O abraço universal da arte cada vez se mostra mais impactante conforme vou entendendo o conceito de liberdade, e o que ela é dentro dos processos criativos, cujo o fato de ver o mundo envolvido em cada espaço do antes, do durante e do final de uma realização de uma obra faz com que ela seja uma obra de arte feita do mundo, sobre o mundo e para o mundo. E é por isso que os temas das obras variam do real ao irreal, do papel para a madeira e da moeda para o barbante; quero me ver nesse abraço do possível e do impossível que a arte deixa subentendido no cotidiano e expresso num fluxo, onde o consciente e inconsciente controlam as pinceladas e rabiscos que passam a existir de dentro para fora. Muitas vezes quase que incontrolável, me guio sem saber por onde vou com idéias metamorfoseadas e acabo chegando a mais um mundo de possibilidades a serem exploradas pelos meus sentidos e sentimentos; chego por fim em resultados que em algumas vezes se mostram como verdadeiras incógnitas aos meus olhos.
Vanessa Liberato, artista e estudante de Artes Plásticas na Universidade de Brasília







