10.000 dias de rock, livro escrito por M?rio Pazcheco ser? lan?ado neste s?bado dia 24, no Kareka's Bar

23/10/2015 10:27

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Participarão da Festa de lançamento, a cultuada banda Os Cachorros das Cachorras. Além da discotecagem de Gérson Deveras, haverá o atormentado show acústico de Davi Kaus. Esperamos com grande satisfação a presença de todos que ajudaram a escrever os 10.000 dias de rock.
preço do livro R$ 40,00 reais
424 páginas do cenário rock da Capital Federal com diversas fotos históricas;Fonte:http://www.dopropriobolso.com.br/

Livro 10.000 dias de rock

Explora a quarta dimensão do rock

 

10.000 dias de rock
Um quem é quem da Geração 80 que deu origem ao rock Brasília e a diversas manifestações artísticas na capital federal

424 páginas
200 imagens
Capa preto e  branco 

Papel pólen
R$ 60,00 (incluindo remessa pelos correios)
Edição totalmente independente 

Pedidos: pazcheco@gmail.com 

 

por: Luis Eduardo da Silva

  

10.000 dias de rock, o livro do Pazcheco precisa urgentemente reencontrar aquelas pessoas da década de oitenta que participaram dos agitos, e que parecem estar fora de catálogo. O livro é um revival dos festivais Rock CerradoConcerto Cabeças e Concerto Canta Gavião

Das cambalhotas de Ary Pára-raios à flauta de Aloísio Batata e à insistência teatral de Robson Graia. A Geração 80 de Brasília está desfalcada do surto a candidato distrital de Jota Pingo, da poesia de Tovar, dos “causos” de Mangueira Diniz, da negritude de Pezão ou Wilson Brother. Sinto falta de Afonso Brazza! Os mitológicos e saudosos guitarristas Fejão, Cécé, Hiltinho e Tom Capone recebem homenagens. Relatos dos que se espremiam para sair na foto e a voz dos sobreviventes compõem a loucura. Rênio Quintas concede esclarecedora entrevista, Paulo Iolovitch vive no Beirute desenrolando suas telas, Renato Matos transa a sua próxima atração, e as memórias ainda em dia de roqueiros como Podrão do Detrito Federal e Félix dos 5 Generais. O autor cobre desde os primeiros shows dos punks aos shows na Concha da Cidade com grandes cantoras.

O livro é a edição aperfeiçoada de velhos fanzines outrora distribuídos nas portas dos shows. Mescla a cena musical de Brasília a nomes do rock inglês como Black Sabbath, Keith Relf, e a estrelas nacionais fugazes como Marco Antônio Araújo. 

As páginas dos dez mil dias de rock são em preto e branco. Um roteiro pré-digital, com câmeras e gravadores analógicos. Neste passado recente, o desafio existencial era gravar um LP, dependente ou independente. Os 13 capítulos são colocados na sequência cuidadosa de tempo, dimensão, poesia, e ironia. 

Composto por extensa documentação impressa dos jornais da capital. Mais manuscritos, cartas, letras de músicas, ingressos e filipetas compõem metade das páginas, a outra de textos a respeito de shows e discos e artistas da cena brasiliense. 

Equipes de som, os disputadíssimos discos importados e grandes coleções também recebem atenção.

Guará “Rock City” 

No meio desse inventário, o autor rebatiza o perímetro para Guará “Rock City”, onde pacificamente coexistem os roqueiros e os bambas do samba e da capoeira. Essa insurgência cultural é embalada por muito reggae, e pelo rock Brasília. 

10.000 dias de rock vale uma lida, um pedaço distante da vida dos leitores pode estar ali nas páginas. 

 

O autor

Descrito como “na plateia, atento, firme, lúcido, exigente”, e... “em alguns momentos pensemos que suas pernas não tocam os pés no chão”, Mário Pazcheco se utiliza dos macetes do xadrez na escrita, no modo como joga com os fatos.

 

 

 

 

MÁRIO PAZCHECO
FIGURA ÚNICA,
COLECIONADOR E
CONTRACULTURALISTA

"Mário Pazcheco é uma figura única. Paulista morador de Brasília há trinta e oito anos, Pazcheco é plural, multifacetado, consumidor de tudo (eu disse TUDO) relacionado à cultura pop. Nesse livro muitas vezes você vai achar que o cara é um sonhador, e realmente é mesmo. Pessoas como Mário Pazcheco mantêm viva a magia do rock, e, mesmo que em alguns momentos pensemos que elas não tocam os pés no chão, nem vivam neste planeta, é muito legal saber o que estes caras pensam. Então, prepare-se para a viagem."

Ricardo Seelig
revista eletrônica whiplash.net

 

10.000 dias de rock: 424 páginas de informações e imagens raras!

A gráfica responsável pelo acabamento e impressão dessa grandiosa obra fez a entrega sexta-feira, dia 21 de fevereiro de 2014. Em breve traremos notícias sobre o lançamento!

Na reta final, dia após dia, hora após hora, o tempo parecia correr mais devagar, sendo contado às vezes minuto a minuto, tamanha ansiedade, mas o livro 10.000 dias de rock, de Mário Pazcheco finalmente ficou pronto!

Mário fechou contrato com a gráfica para impressão da obra, que tem 424 páginas, no dia 1º de fevereiro de 2014. Foram vinte dias de espera, desde a confecção da primeira boneca até revisão final, prensagem e acabamento do livro. Tudo pago com dinheiro "Do Próprio Bolso", nome, aliás, de sua marca de produtor cultural, como o autor gosta de frisar. Tudo muito verdadeiro! Para bancar o trabalho, Pazcheco sacrificou as férias e parte do seu 13° salário. Portanto, quem comprar o livro (que será vendido a R$ 60,00 cada exemplar enviado pelos Correios) estará ajudando a patrocinar essa corajosa e abnegada empreitada roqueiro-literária!

  

Tomaz André
Editor do Zine Oficial
O rock que rola no DF e Entorno

 

autor Mário Pazcheco (que na foto acima posa com a primeira boneca do livro 10.000 dias de rock) foi um dos primeiros fanzineiros do DF a se dedicar ao rock´n roll. Em seu novo livro ele discorre sobre fatos marcantes de 1980 a 2012, preenchendo 424 páginas com informações preciosas e imagens raras. Uma dessas imagens aparece na página 54 do livro: um manuscrito de Renato Russo, em papel de saco de pão (veja no box abaixo). Certamente, a primeira entrevista concedida pelo líder da quase anônima Legião Urbana ao Jornal do Rock, em 1982. O Jornal do Rock foi um dos fanzines que Mário editou ao longo de sua vida. A edição com a entevista nunca saiu, mas o saquinho de pão ficou guardado com o entevistador, que desde jovem teve mania de juntar coisas, acumulando vasto material, seja em papel, discos de vinil, fitas cassetes e outros meios de gravação, em espaçoso recanto que mantém no segundo pavimento de sua casa, em uma chácara no Guará II, DF. Esse acervo é a base de dados que Mário usou para compor as 424 de 10.000 dias de rock.

Leia um trecho do livro

" Delírio
A primeira entrevista com Renato Russo é minha

– Meu nome é Mário, sou do fanzine Jornal do Rock, e estou cobrindo o show.

– Tem papel?

– Tenho. Este papel de pão.

– Renato, é melhor você escrever.

– Sai na próxima edição...
(Nunca saiu!)"

 

 

Abaixo, a passagem completa sobre a entrevista com Renato Russo:

“Na gênese da formação social da UVA (aparato cultural do Guará II), estavam os casais Edinho e Luciene Saldanha, Joel e Narcisa Oliveira, Zé Otávio e Lilian, e Mima e Eliane. A estudante secundarista Eliane foi a primeira fã a nos falar de Renato Russo e Aborto Elétrico.

A 19 de setembro de 1981 – após um campeonato de futebol de salão e voleibol organizado pela Umesb (Encontro de Estudantes Secundaristas), Blitx 64 e AE (Aborto Elétrico) se apresentaram na quadra de esportes do Mini-Laser. Pode ter sido a última apresentação do Aborto Elétrico.

Eu nunca fui próximo a Renato Russo, apesar de anunciar a sua presença em festas como Rock Baby, o que nunca aconteceu. Não vi O Último Rango, teatro de Peterson Diesel e Jota Pingo. Quando da participação do Aborto Elétrico, alguém detonou o extintor de incêndio. Aquela noite e o rango foram memoráveis...

Nunca pisei no Bar Cafofo, na 407 Norte, onde o Aborto Elétrico descobriu a lâmpada. E também nunca estive no Ateliê do Departamento de Arquitetura da UnB, ou no show do Sesc na 913 Sul, quando a Plebe Rude e a Blitx 64 inspiraram as novas bandas, e a própria Legião Urbana. Eu fui o primeiro cara da imprensa underground a colher o depoimento do líder da Legião Urbana! Há três décadas, de olhar atento, capturei o depoimento de Renato Russo, e as nuances que poderiam ser encobertas pela intimidade.

Eu estava no terceiro ano do Segundo Grau, e era um dos bobos daquele buraco, gentilmente conhecido como Guará II, que ajudava a colocar no mapa o rock Brasília – sim! Naquele buraco, tivemos – e temos – muitos conjuntos de rock, e músicos excepcionais tocando na noite. Até hoje no Guará II há grandes bares para o rock.

Essa cultura se conectava às organizadoras do show no Guará. Elas eram fãs desde os tempos do Aborto Elétrico, e estudavam no Colégio Elefante Branco. – A Legião Urbana então fez o seu primeiro show em Brasília, no Guará II! – Tati (Tatiana) e Tânia estavam na organização. A pífia aparelhagem pertencia ao Extremo, trio de hard rock da cidade. O guitarrista, Eduardo Paraná, desta apresentação da Legião Urbana, sairia meses depois (após brigar com Renato Russo).

Do show...

Naquela noite, Renato Russo improvisou rimas ao contrabaixo – que evocavam o nome da cidade “Guará! Guará!”. Tinha muita gente para aquelas condições, sem muita divulgação. Depois, em outras satélites, ele as homenageava daquela mesma forma, gritando o nome da cidade. – Eu gostava do abuso messiânico do Renato Russo corrigindo nomes, pronúncias, e dissertando sobre a Geração beat, em particular, William Burroughs: “É muita loucura, é viagem.”

E lá fui eu todo corajoso. Renato Russo sacou na hora a minha incipiência jornalística, e perguntou: – “Cadê o bloco de anotações?” Peguei um saquinho de pão, e ele tascou seu primitivo e definitivo press-release sobre a Legião Urbana. Também disse que saíra muitas vezes no jornal, antes, e eu respondi que leio o jornal todos os dias: “Qual é o jornal que você sai?” Então, pesquisadores do roque brasileiro, consigam as matérias que saíram sobre Renato Russo antes de 1982!”

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