Às vésperas do aniversário de Brasília, Museu da República inaugura exposição
que mostra a capital brasileira sob um olhar jamais antes visto. A exposição
Hiperfoto-Brasília, do fotógrafo francês Jean François Rauzier, inaugura dia 20
de abril, quarta-feira, e apresenta 31 obras inéditas
Na segunda-feira, dia 18, 11 horas, Jean-François Rauzier, o curador da
exposição Marc Pottier e o diretor do Museu da República, Wagner Barja
recebem no auditório do Museu fotógrafos e imprensa para um bate papo
seguido de visita guiada à exposição. Confirmação de presença através da
assessoria de imprensa: adoiscom@adoiscom.com; (21) 2508.8900 - (21)
98616-6688 (Anna Accioly); (21) 98351-1224 Carolina Oliveira; (21)
988807192 (Renata Monteiro)
As hiperfotografias do francês Jean François Rauzier chegam a Brasília após o
sucesso da exposição no Rio de Janeiro. A exposição ambientada no Museu
Nacional da República é a segunda mostra do artista no Brasil que seguirá ainda
para São Paulo e Salvador. Para cada exposição o fotógrafo produz uma série de
imagens inéditas
“Hiperfoto-Brasília”-Jean François Rauzier
Lei de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura e Caixa Seguradora
Abertura: terça-feira, 19 de abril, horário 18h30
Exposição: de 20 de abril a 05 de junho
Museu Nacional da República – Brasília, DF
Coletiva de imprensa e fotógrafos seguido de visita guiada exclusiva: segunda-
feira, dia 18, 11 horas, auditório do Museu da República
Download das imagens: www.hiperfoto-brasil.com/brasilia/midia/imprensa/ (link privado
para imprensa)
Jean-François RAUZIER | Hiperfoto-Brasil | 2015/2017
Após a bem sucedida exposição do fotógrafo francês Jean François Rauzier no Rio de
Janeiro, o artista apresenta suas espetaculares hiperfotos em Brasília. A partir do dia 20
de abril (quarta-feira) até 05 de junho, o Museu Nacional da República ambienta
a exposição Hiperfoto-Brasília, que oferece ao público do planalto central a
oportunidade de conhecer a técnica autoral jamais antes vista. Para serem produzidas
as hiperfotografias de Rauzier passam por um processo longo e complexo. Manipuladas
em computador, algumas delas, inclusive, alcançam um volume que pode sugerir uma
escultura bidimensional. A exposição que faz parte das comemorações do aniversário de
Brasília é uma oportunidade única de ver a capital brasileira sob uma perspectiva inédita.
Hiperfoto-Brasília também faz parte do calendário oficial da semana da Europa
comemorada durante o mês de maio
A mostra em Brasília apresenta 31 obras (30 imagens que variam de 1.20 x 1.20m até
1.80 x 3.00m e um painel de 20 metros, um site specific produzido especialmente para
esta exposição em Brasília). São imagens deslumbrantes de paisagens, da arquiteturae
ambientes da capital brasileira que oferecem ao espectador conhecer intensidades que
ultrapassam ao normal. Numa única obra o público pode ver tudo e, ao mesmo tempo,
somente o que ele quiser. Com seus olhos o espectador pode passear na imagem, ver
de perto um detalhe,vê-la em sua totalidade, construindo assim a sua própria história da
obra.
A obra de Jean François Rauzier dialoga com o cubismo, o mosaico, o surrealismo, o
barroco e a escultura bidimensional. O projeto brasileiro de Rauzier visa apresentar as
diferentes capitais escolhidas, Rio de Janeiro, Brasilia, Salvador e São Paulo sob um olhar
e técnica únicos que o artista pesquisa desde 2002. Até o final da exposição do Rio de
JaneiroRauzier se debruçou essencialmente sobre a força da herança do mundo católico
barroco. Mas sua visita preparatória a Brasília marcou uma verdadeira ruptura em sua
maneira de conceber sua obra. “Rauzier foi tomado pelo construtivismo de Brasília, seu
minimalismo, o branco puro dos edifícios mal esquentados por uma luz dourada ímpar...
todos este elementos característicos acabaram por levar o artista em outras direções”,
analisa Marc Pottier, o curador das exposições no Brasil.
“A obra de Jean-François sobre Brasília se torna totalmente cubista, ignorando qualquer
floreio e jogando com as massas como ele nunca havia feito antes... A estética é
privilegiada em detrimento da segurança, como é o caso da famosa escada helicoidal do
Palácio do Itamaraty. O trabalho se tornou então verdadeiramente Arquitetônico. Mas
com pequenos toques o artista buscou reencontrar seu universo onírico ao introduzir,
Jean-François RAUZIER | Hiperfoto-Brasil | 2015/2017
como sombras, certos detalhes das obras penduradas nas paredes dos palácios
governamentais que ele pôde visitar. Ele foi também surpreendido pela onipresença de
uma natureza perfeitamente domada, que oferece uma situação insólita em uma cidade
de esplanadas e eixos viários onde é difícil caminhar. Ele constatou que os principais
pedestres são frequentemente os jardineiros, guardiões dos locais, conservandoos
desenhos de Burle-Marx. Eles, inclusive, estão presentes nesta exposição em um grande
afresco mural”, complementa o curador.
As fotografias de Rauzier, impressas em formatos enormes, intensificam o mundo sobre
o qual ele lança seu olhar. Com o computador ele fabrica uma hipercolagem onde em
cada uma de suas obras são reunidas inúmeras imagens fotografadas durante suas
viagens, criando uma espécie de casamento entre o macro e o micro, o virtual e o real,
assim como o imaginário. Desta maneira, ele mostra uma versão original e excepcional
das cidades, das paisagens e dos assuntos que ele aborda. Se não fosse fotógrafo, seria
possível pensar em Jean-François Rauzier como um pintor do sobrenatural que compõe
suas obras a partir de pequenas pinceladas em uma tela.
“Nossas memórias cerebrais são capazes de guardar uma enorme quantidade de
detalhes, estes que podemos até descrever, mas jamais mostrar em uma única imagem.
O que eu tento fazer é justamente isso: tirar centenas, milhares de imagens, de todos os
detalhes, como se tivesse uma câmera dentro dos meus olhos“, explica Rauzier. “Foram
os modernistas brasileiros - cujas produções, qualquer que seja o meio, preenchem as
salas dos edifícios oficiais da capital administrativa do Brasil - que me deram um novo
sopro. Um vento de juventude”, diz o artista sobre sua mostra em Brasília.
Esta exposição propõe ao longo das imagens uma grande viagem a Brasília onde o
espectador poderá reconhecer ou descobrir certos edifícios fechados ao público e alguns
ícones da cidade como a Catedral, a Biblioteca, o Senado ou o Catetinho, primeira
residência do Presidente Juscelino Kubitschek. Algumas imagens se tornam grandes
caleidoscópios vertiginosos aos olhos do espectador.
O fotógrafo também participa de bate-papo na Aliança Francesa de Brasília (Asa Sul
708 / 907 Lote A - auditório), na quinta-feira, 14 de abril, às 19h30, com entrada
gratuita para falar sobre sua trajetória artística, as hiperfotos e seu trabalho sobre
Brasília.
A exposição “Hiperfoto-Brasília” faz parte do projeto “Hiperfoto-Brasil” idealizado e
produzido pela empresa KDB Partners Consultoria que conta com mostras no Rio de
Jean-François RAUZIER | Hiperfoto-Brasil | 2015/2017
Janeiro (realizada no Museu Histórico Nacional, em agosto e setembro de 2015), em
Salvador, a ser realizada no segundo semestre de 2016 e São Paulo, prevista para 2017.
As exposições no Brasil têm uma motivação a mais para Jean-François Rauzier. Como
realizado no Rio de Janeiro, o fotógrafo idealizou uma obra coletiva com a participação
dos brasileiros. Qualquer pessoa de qualquer local do Brasil pode participar com uma
foto. Basta enviar as imagens para http://www.hiperfoto-brasil.com/brasilia/ganhe-sua-
hiperfoto/até o dia 15 de dezembro de 2017, quando a turnê de exposições no Brasil se
encerra, em São Paulo. Os interessados devem entrar no site para saber sobre todos os
detalhes de como participar. Todos os selecionados receberão uma cópia digital da obra,
após o término da promoção.
Jean-François Rauzier, Artista (1952)
Criador não convencional de um mundo onírico pós-moderno,
Jean-François Rauzier se interroga, através de suas hiperfotos,
sobre o futuro de nosso patrimônio. Com seus mundos
quiméricos, ele oferece uma reflexão sobre nossa percepção do
mundo e sobre os grandes temas que alicerçam nossas
sociedades: a cultura, a ciência, o progresso, a opressão, a
ecologia, a utopia, a liberdade, a saúde... Reconhecido por suas
arquiteturas imaginárias e por suas numerosas referências culturais e populares, ele
transforma os vestígios em verdadeiras utopias e questiona a cidade do futuro, bem
como o nosso lugar no mundo moderno, através de padrões de construção diferentes.
Chamado de “re-encantador do real” pelo crítico de arte e curador de exposição Damien
Sausset e colocado no mesmo patamar dos artistas “barrocos numéricos” pelo curador de
exposição Régis Cotentin, Rauzier já teve sua obra exposta em várias instituições
internacionais (Fundação Annernberg de Los Angeles, Palácio das Belas-Artes de Lille,
MOMA de Moscou, Centro Cultural de Botânica de Bruxelas, etc.) e está presente em
coleções de arte contemporânea (Louis Vuitton, Instituto Cultural B. Magrez, Cidade de
Versailles, etc.). (www.rauzier-hyperphoto.com) Rauzier tem 64 anos, é casado, vive e
trabalha em Paris.
Curadoria:
Marc Pottier nasceu em Dijon, vive e trabalha entre o Rio de Janeiro e Paris.Começou a
trabalhar em arte contemporânea através do mundo dos leilões, posteriormente ocupou-
se da coleção de arte contemporânea e moderna Sawada (Nagoya, Tokyo, Paris, Nova
York). Por oito anos trabalhou no Ministério das Relações Exteriores Francês tendo sido
Adido Cultural no Rio de Janeiro e em Lisboa. Desde 2007 voltou a ser curador
Jean-François RAUZIER | Hiperfoto-Brasil | 2015/2017
independente. Organizou importantes exposições tais como “Aleksander Rodchenko” no
MAM-SP, “Cerâmicas de Picasso” no Rio de Janeiro e “Luzboa – a bienal da Luz”, em
Lisboa, além de circuitos culturais por cidades como Veneza, Paris e Nova York. Foi
responsável pela curadoria e pela coordenação de eventos e exposições como “Pulso
Iraniano” (Oi Futuro RJ, BH e SESC Vila Mariana São Paulo 2011-12) e “Elles@” (Centre
George Pompidou, em Paris, CCBB RJ, CCBB BH). É autor do livro "MadebyBrazilians"
(Enrico Navarra Publisher) com relatos de 230 pessoas que representam o mundo da arte
contemporânea brasileira. Foi curador convidado da 3a Bienal da Bahia, em 2014 e
curador responsável pela invasão criativa “Madeby... Feito por Brasileiros” na Cidade
Matarazzo em São Paulo. Idealizador e apresentador da série semanal “Olhar
Estrangeiro”, do Programa Arte 1 Visual, veiculado na TV Bandeirantes.
Produção/idealização
KDB PARTNERS, Empresa de consultoria e produção de projetos culturaiscom
sede em Bruxelas, Paris e Rio de Janeiro, fundada por Bertrand Dussauge, idealizador
das mostras do Rauzier. Dentre suas produções, destacam-se: exposição de gravuras de
Picasso no RJ e em São Paulo; retrospectiva da alta-costura dos anos 60 RJ e SP, Artes
Visuais com smartcardswithArt em Direct - France/USA, Projetos digitais, Projeto Arcos
com JFR, entre outros.
“Hiperfoto-Brasília”, Jean François Rauzier
http://www.hiperfoto-brasil.com
31 obras na técnica da hiperfotografia - 30 imagens (variam de 1.20 x 1.20m até 1.80 x 3.00m) e
um site specific (painel de 20 metros)
Patrocínio: Lei de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura e Caixa Seguradora
Museu Nacional do Conjunto Cultural da República
Abertura: terça-feira, 19 de abril, 18h30
Exposição: de 20 de abril a 05de junho de 2016
Curadoria de Marc Pottier
Museu Nacional da República
Setor Cultural Sul, lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto - Zona 0.
Horário de visitação: terça-feira a domingo, das 9h às 18h30.
Telefones: (61) 3325-5220 e 3325-6410
Fax: (61) 3325-5220- museunacional@gmail.com
Conversa com o artista: quinta-feira, 14 de abril, às 19h30: Aliança Francesa de Brasília –
auditório (Asa Sul 708 / 907 Lote A). Entrada gratuita
Assessoria de Imprensa
A Dois Comunicação: Anna Accioly [J.P 19.940 RJ]
(21) 2508.8900 - adoiscom@adoiscom.com
Anna Accioly (21) 98616-6688 - anna.accioly@adoiscom.com
Carolina Oliveira (21) 98351-1224 - carolina@adoiscom.com
Renata Monteiro: (21) 988807192 - renata@adoiscom.com
Jean-François RAUZIER | Hiperfoto-Brasil | 2015/2017