--Caras amigas e caros amigos,
A produção do Festival convida a imprensa interessada em curtir e/ou cobrir o Festival.
Para tanto, serão disponibilizadas áreas de acesso exclusivo, aos interessados.
O Mezanino da Torre de TV estará à disposição do Festival. Local privilegiado para registrar o Festival em foto e vídeo. Também será o ponto de encontro entre imprensa, artistas e produção.
Back-Stage, onde poderão encontrar os artistas para breves entrevistas e registrar a movimentação antes de cada show.
Fotógrafos e cinegrafistas poderão subir no palco para registrar os shows e plateia.
Sem contar, é claro, acesso liberado à Área VIP, localizada em frente ao palco.
PARA garantir seu credenciamento basta preencher ficha, bem simples, disponível no link http://www.satelite061.com/#!imprensa/c1s6n
As credenciais estarão disponíveis no local do evento a partir das 17h, tanto no sábado quanto no domingo. É só me procurar (61) 8654.2569.
Sejam todxs bem-vindxs!
Grande abraço,
Rodrigo Machado
Território Cultural - Assessoria de Comunicação
+ 55 61 33494113 (NET) ou 86542569 (Oi)
Com patrocínios da Petrobras e da Fundação Palmares, e realização da Ossos
do Ofício - Confraria das Artes, chega à sua quarta edição o Festival
Satélite 061 – 24 Horas No Ar
Festival multiáreas, idealizado por Marta Carvalho, em sua quarta edição, se firma
como um dos maiores e mais importantes festivais de arte e cultura independentes
do Brasil.
A edição 2015 do Satélite 061 – 24 Horas No Ar traz uma diversificada
gama de vertentes da cultura independente para o coração do Brasil. 100% gratuita,
sua extensa programação vai ocupar importantes polos culturais e turísticos de
Brasília de 23 a 27 de setembro. Como marca de inovação, o Festival apresenta
arte autoral nas áreas de música, teatro, dança, performance, artes visuais e arte
urbana, idealizados por coletivos culturais ou artistas de Brasília, vindos outros
estados brasileiros e também representantes internacionais.
A presente edição dá continuidade ao empenho da curadoria e produção do
Festival em formar plateia, fortalecer o mercado da arte independente mundial e
criar espaços férteis e propícios a trocas de experiência e informação. Dedicada à
realização de um grande projeto cultural, Marta Carvalho, idealizadora e também
curadora do Festival, tem se multiplicado para estar presente em festivais
independentes por todo o país “e é quando estou nestes universos, que vislumbro a
criação de um espaço livre para a expressão da arte, que faça vibrar todos os
sentidos do público que os acompanha”, expõe.
Distribuída em quatro espaços distintos, Palco Satélite 061, Palco
Radiofusão, Palco Radar - Sesc Garagem e Espaço Anteninha, a programação 2015
do Festival já conta com 42 atrações confirmadas. O Palco Satélite 061 apresenta a
multiplicidade da cultura independente e contemporânea produzida por jovens e
também por experientes artistas como Indee Styla, da Espanha, Vox Sambou,
Haiti/Canadá, Anelis Assumpção e Aláfia, ambos de São Paulo, e Luiz Melodia, do
Rio de Janeiro.
A melhor tradução da cultura urbana, em todas as sua vertentes, estará bem
representada no Palco Radiofusão, nas pick-ups e performances de artistas como
Lurdez da Luz e Dj Nyack, de São Paulo, Pretas Sonoras, coletivo de três DJs
femininas do DF, Rio de Janeiro e São Paulo, e Lethal & MKM, do DF. No Sesc
Garagem, passarão apresentações cênicas de teatro e dança. E os pequenos
também terão vez, com o Espaço Anteninha a meninada vai encontrar atividades de
criação artística e brincadeiras circenses.
“Mais do que contribuir para o incremento do calendário cultural do DF, o
Satélite 061 tem caráter motivador para a cena local e nacional no que tange o
mercado da arte no Brasil e no mundo”, assegura Marta. Apoiada na força e no
crescimento de suas três edições anteriores, a edição 2015 do Festival, para Marta,
“é o resultado da construção de uma história verdadeira que pulsa forte em mim, em
especial quando se trata da arte independente e todas as suas múltiplas
manifestações”.
O Festival, nas três edições anteriores, contou com patrocínios importantes
sendo eles: FAC (Fundo de Apoio à Cultura do GDF), Programa Petrobras Cultural e
Banco do Brasil, incentivadores comprometidos com missão pública de fomentar a
produção cultural brasileira, difundir e fazer circular novas criações e formar plateia.
Os números alcançados nestas três edições impressionam: mais de 80.000 de
público, mais de 900 empregos diretos e em torno de 3.000 empregos indiretos.
Sempre com programação gratuita e aberta ao público, o Satélite 061 já ocupou o
TNCS, CCBB e Museu da República.
Em 2015, o Festival aterrissa na Torre de TV, importante centro turístico e
destacado polo de divulgação cultural, e no Teatro Sesc Garagem, tradicional
espaço de realização de eventos culturais alternativos e independentes. Os
patrocinadores desta IV Edição são a Petrobras e a Fundação Palmares,
instituições de fomento cultural que estão sempre à frente de projetos cujos
objetivos aportam a promoção de arte de qualidade e a formação de um público com
sensos estético e crítico apurados.
Para Marta, “ter à disposição toda a área externa da Torre de TV e o Sesc
Garagem é, de certo, um grande privilégio pra nós do Satélite 061”, e ela garante:
“estamos contratando estruturas de som e de palco de altíssima qualidade por conta
disso”, e lembra: “quanto aos artistas e o público, todos podem estar certos que
serão bem assistidos por uma equipe técnica excelente e pronta para atender a
qualquer demanda”. Com público rotativo estimado em 60.000 pessoas, de acordo
com a produção, o Festival tende a se fortalecer como espaço importante de
visibilidade para artistas e como ferramenta de mobilização de plateia.
Acessibilidade e responsabilidade socioambiental
Por meio de parcerias com ONGs e Cooperativas, o Satélite 061 24 Horas No Ar vai
promover educação ambiental e inclusão social, desenvolvidas em ações durante os
eventos. Com a Cooperativa de Catadores Carrefa, da Estrutural, o público será
incentivado à necessidade do uso e do descarte conscientes. Coleta seletiva será
feita durante os eventos, com a separação dos resíduos o destinamento para os
depósitos para reciclagem e reutilização. À ONG Jovens de Expressão, que
promove a capacitação de adolescentes residentes em áreas de risco do DF, será
dada oportunidade para que seus aprendizes coloquem em prática conhecimentos
nas áreas de fotografia, filmagem, e produção. Parcerias com o DFTrans serão
firmadas no sentido da adequação dos horários e das paradas das linhas de ônibus,
partindo da rodoviária do Plano Piloto para os locais do Festival. Será dada, ainda,
atenção especial aos portadores de deficiência, que encontrão uma área reservada,
em frente aos palcos, para assistirem aos espetáculos com segurança.
Confira a programação:
Palco Radar – Sesc Garagem
23 de setembro (quarta-feira)
20h – Divas da Era – Rádio Retrô (Brasília/DF)
24 de setembro (quinta-feira)
20h – Miguilim Inacabado – Cia. Semente de Teatro (Gama/DF)
25 de setembro (sexta-feira)
20h – Dikanga Calunga – Nave Gris Cia. Cênica (São Paulo/SP)
Palco Satélite 061 – Torre de TV
26 de setembro (sábado)
15h - DJ Patricktor4 (BA)
16h – Projeto CCOMA (RS)
17h – Amanita Muscaria (DF)
18h – Indee Styla (Espanha)
19h – Plus Ultra (DF)
20h – Anelis Assumpção (SP)
21h – Aláfia (SP)
22h15 – Tiago Gasta (DF)
23h15 – Johnny Hooker (PE)
27 de setembro (domingo)
15h - DJ Patricktor4 (BA)
16h – Duo Finlândia (Argentina/Brasil)
17h – Angelo Macarius (DF)
18h – Catavento (RS)
19h – Detrito Federal (DF)
20h – Jazahu (DF)
21h – Vox Sambou (Canadá/Haiti)
22h – Luiz Melodia (RJ)
Palco Radiofusão de Arte Urbana – Torre de TV
26 de setembro (sábado)
14h – Negras Sonoras – Donna (DF) + Simmone (SP) + Tamy (RJ)
15h – DJ Jr. Killa (DF)
16h – DJ Nagô (DF)
17h – Diafreeka (DF)
18h – DJ Janna (DF)
19h – DJ Xamã (SP)
20h – DJ Tati Laser (SP)
21h – DJ Kaster (DF)
22h – DJ Chicco Aquino (DF)
23h – DJ Makô (SP)
00h – DJ Broken (DF)
01h – BRAAP – Djs LM e MKM (DF)
02h – Lethal & MKM (DF)
27 de setembro (domingo)
14h – DJ Miria Alves (SP)
15h – DJ Luísa Viscardi (SP)
16h – DJ Vivian Marques (SP)
17h – Negras Sonoras – Donna (DF) + Simmone (SP) + Tamy (RJ)
18h – DJ Celsão (DF)
19h – Lurdez da Luz (SP)
19h40 – DJ Jean DaBomb (DF)
20h40 – Cris SNJ (SP)
21h20 – DJ Nyack (SP)
Espaço Anteninha – Torre de TV
26 e 27 de setembro (sábado e domingo)
Das 10h às 18h – Oficinas de Circo e Pintura de Rosto com o Grupo
Marmotagem (DF)
27 de setembro (domingo)
16h - Desconcerto – Cia. Dukontra (DF)
Mais informações:
www.satelite061.com
www.facebook.com/Satelite061
Aláfia (SP)
Os paulistanos do Aláfia desembarcam em Brasília com seu novo show,
“Corpura”, homônimo do segundo álbum do grupo. O disco declara o
compromisso não apenas com nossa ancestralidade e matrizes, mas
também com a discussão da realidade cultural e social de um Brasil que,
dentre os milhares que existem, segue bradando e lutando por
reconhecimento e pelo seu espaço de direito. Gravado e produzido por Alê
Siqueira e Eduardo Brechó, “Corpura” foi gerado no seio da maior cidade da
América Latina. Reafirma seus vínculos, remete com toda sua força à poesia
e a linguagem de seu universo urbano, especialmente o do Hip Hop.
Anelis Assumpção e os Amigos Imaginários (SP)
Momento de dispersão. Falta de atenção contemporânea. Tu-do-frag-men-
tado. É nesse retrato do agora que Anelis Assumpção aparece com disco
novo. Seu segundo disco. Depois de gerar um filho e digerir mais da vida, ela
manda na lata "Cê tá com tempo? Eu tô aqui pra jogar conversa dentro". Em
"Anelis e os Amigos Imaginários", Anelis Assumpção canta o amor, a
individualidade, o tempo e os nós. É spiritual but not religious. Faz love songs
unissex. O disco foi produzido pela cantora e pelos músicos Bruno Buarque,
Cris Scabello, MAU e Zé Nigro. Uma produção coletiva e certeira que é
sentida sutilmente na assinatura individual de cada um. Não pra menos, eles
fazem parte da banda que acompanha Anelis desde o começo de sua
carreira solo e que agora dá nome ao disco. (texto de Tulipa Ruiz)
Angelo Macarius (DF)
Angelo Macarius tem mais de 15 anos de atuação na área musical, onde
desenvolveu trabalhos com várias bandas. Fundou e permaneceu na banda
Lotus Negro por 14 anos. Atualmente desenvolve trabalhos autorais com sua
banda, que leva seu nome. No primeiro semestre de 2015 lançou o EP “Self-
se Quem Puder” com duas músicas”: “Pau-Pereira” composição de Angelo
Macarius e Luciano Bispo e “Self-se quem puder” de Thuyan Santiago e
Angelo Macarius , gravadas , mixadas e masterizadas pela Bule Records.
Angelo Macarius foi contemplado com o Prêmio Cássia Eller 2014,
patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura - FAC - para gravação do seu
primeiro CD solo, que será lançado no segundo semestre de 2015. Foi uma
das indicadas pela votação popular para integrar a programação do Palco
Satélite 061.
Amanita (DF)
Com forte conteúdo autoral, a banda alia qualidade sonora e impacto visual
com performances que envolvem e motivam o público. O seu mais recente
disco, “Rock Ambiental”, traz influências de grandes clássicos do rock
brasileiro e internacional com uma pegada única. A banda é formada por
Derez Marques (Voz), Beto Oliveira (guitarra), Sandro Sanchez (baixo), Dudu
Carvalho (bateria) e Anderson Ogrão – (sampler/percussão). A Amanita foi
uma das indicadas pelo público para a 4ª edição do Festival Satélite 061.
Catavento (RS)
Nascidos na fria e industrial Caxias do Sul, na serra gaúcha, Leo Rech
(guitarra/vocais), Leo Lucena (guitarra/vocais), Du Panozzo (baixo/vocais),
Luquinhas Bustince (bateria) e Johhny Boaventura (teclados/synths/vocais)
começaram a criar, no ano de 2012, uma espécie de fusão entre a psicodelia
melódica e reverberante, e as distorções sujas e barulhentas vindas do
garage e do noise rock. Em janeiro de 2014 o grupo soltou na rede o
resultado dessas experimentações: o álbum “Lost Youth Against The Rush”,
primeiro full-length do selo independente Honey Bomb Records, produzido
por Francisco Maffei, em seu home studio. O lançamento rendeu à
Catavento menções em listas de melhores álbuns do ano, firmando seu
nome entre as bandas da nova cena psicodélica brasileira, ao lado de
Boogarins, O Terno, The Outs, entre outras. Atualmente, estão em processo
de gravação do segundo álbum.
Detrito Federal (DF)
Formado em 1983, o Detrito Federal fez parte da época de ouro do Rock
Brasília dos anos 1980 ao lado de nomes como Legião Urbana, Plebe Rude,
Capital Inicial, Finis Africae e Escola de Escândalo, entre outros. Em 1985,
ainda com sua formação original – Alex Podrão (voz), Bosco (guitarra), Mila
(baixo) e Cascão (bateria) –, participou com duas músicas (Desempregado e
Fim de Semana) da clássica coletânea independente Rumores. Dois anos
depois, após mudanças de integrantes, gravou o primeiro LP, Vítimas do
milagre (Polygram). Encerrou as atividades no final da década de 1990, mas
foi retomada por Bosco e Podrão em 2001. Em 2002 soltou o EP Guerra,
guerrilha, revolução e, em 2005, foi a vez do CD 1983 (Devil Discos). Em
2014 lançou o disco “Eu ainda uso coturno”, pela GRV Discos. A atual
formação conta com Alex Podrão (voz), Bosco (guitarra), Bill (baixo) e André
"Galego" (bateria).
Duo Finlândia (Argentina/Brasil)
Mundo Rural, último disco do Duo Finlândia, lançado em 2015, é um disco de
festa, mesmo que em alguns momentos a festa soe melancólica como um
domingo nublado e chuviscoso em uma praça do interior. Tem malambo,
arrasta-pé, milonga, campera e muita coisa que soa ótima no acordeão,
melhor ainda com violoncelo, e poderosíssima quando tudo isso se junta ao
arsenal eletrônico que eles amealharam. Porque o Finlândia, formado pelo
brasileiro Raphael Evangelista (violoncelo) e o argentino Mauricio Candussi
(teclados e programações) é sim, uma cria de um mundo moderno,
interativo, progressista e ansioso. Mas um mundo que não teria nascido sem
sua vivência pastoril, campeira, contemplativa. Ou seja, rural.
Indee Styla (Espanha)
Indee Styla é sem dúvida uma das artistas mais representativas e completas
da cena Hip Hop atual na Espanha e ao redor do mundo. Originalidade na
mão, o HIP Hop no coração, alma, mestiça, ela vem da cena de Barcelona
com a sua voz única, talento nas composições e toda a força na performance
explosiva que descortina também seus talentos como dançarina e renomada
coreógrafa. Em constante evolução, com um estilo refinado, sem tabus, que
mistura Rap, Reggae, Nusoul, Hip Hop e Dancehall, Indee carrega muitas
qualidades que a tornam única, com uma performance que traz uma
mensagem universal e uma explosão de energia e carisma. Seu disco
“Indeecios” é um concentrado de elegância feminina ao longo de 13 faixas
quentes, engajadas, sensuais, enérgicas e profundas.
Jazahu (DF)
Nascida em Planaltina, a banda Jazahu traz uma mistura entre o Rock, Rap,
Reggae, Soul, Funk e muito mais. A Jazahu não se limita ao convencional e
faz a junção do elétrico com o acústico, do rústico com o sosfisticado, do
novo com o velho, mas sempre se preocupando com a qualidade e buscando
intensamente a essência da musicalidade. A Jazahu traz a potente voz do
frontman Billy, fundador da banda, juntamente com o guitarrista Ronailto
Santana. Marcos Túlio é o responsável pela bateria bem variada e o baixista
Cenora Mia traz as linhas marcantes de seus grooves. Na percussão, o
também tecladista da banda, Roni Santana. A Jazahu conta ainda com o
"SAXmachine" Marcos Marçal e com o DJ Paulinho, um dos mais
conceituados DJs do DF.
Luiz Melodia (RJ)
Zerima é o décimo terceiro álbum de estúdio do cantor e compositor Luiz
Melodia, lançado em 2014 pela gravadora Som Livre. Há 13 anos sem um
disco de inéditas, Luiz Melodia volta ao seu típico gênero musical. O samba
(e outras bossas) ouvido nas 14 faixas é tão pessoal e intrasferível quanto
sua ótima qualidade vocal. Cheio da classe e do suingue habituais, Melodia
apresenta novas composições como ‘Cheia de graça’ (Luiz Melodia), cujos
versos “o desejo é fera que devora” dão a tônica amorosa que perpassa o
trabalho. Um amor dolente com jeito de fossa, como em ‘Dor de Carnaval’
(Luiz Melodia), que conta com a participação especial da cantora e
compositora paulista Céu.
Plus Ultra (DF)
Com uma carreira que teve início em 2009, Anderson Vilanova (guitarra),
Devin (vocal), Lucas Pacífico (bateria), e Luiz Paulo (baixo) prosseguem na
cena musical autoral com a ousadia de querer desvendar o ser humano e a
tragicidade da nossa existência por meio de letras dilacerantes e
instrumentos tocados com a força de quem denuncia as amarguras e os
prazeres mais íntimos. A busca por novos padrões sonoros é fruto da
influência do rock progressivo com seus abismos contorcidos, enquanto o
viés intimista é delineado pelo som psicodélico, a loucura e seus fluidos. Um
som inovador, quase arrogante, de vanguarda. E como a vanguarda deve
ser. Por trás das cortinas do palco e da vida, entre desconfortos e distopias,
um convite é feito: Ir mais além, porque apenas além não é o suficiente.
Projeto CCOMA (RS)
Pela primeira vez em Brasília, Projeto CCOMA. O duo de Jazz instrumental
contemporâneo, formado pelo trompetista Roberto Scopel e pelo
percussionista e produtor Swami Sagara (codinome de Luciano Balen), une
tambores à música produzida eletronicamente e o raro hang drum ao
trompete para criar o que tem sido chamado de Future Jazz. “Peregrino”
nasce do novo CD homônimo do Projeto CCOMA e perambula pelas rotas
musicais do Planeta Terra. Apresenta uma sonoridade bem brasileira, flerta
com ritmos latinos, africanos e árabes. Apropria-se de maracatus e partidos-
altos, tudo isso, sem esquecer o suporte eletrônico. “Peregino” foi escolhido
como melhor “Álbum Eletrônico no 24º Prêmio da Música Brasileira”. Durante
os shows o duo utiliza projeções de imagens e canta também canções dos
álbuns anteriores “Incoming Jazz” e “Das CCOMA Projekt”.
Tiago Gasta (DF)
Tiago Gasta, foi o vencedor da votação popular em que foram selecionadas
bandas do Distrito Federal para a 4ª edição do Satélite 061. “Músicompositor
Brasiliense”, desenvolve um trabalho autoral solo e com vários parceiros.
Seu atrevimento com o som começou cedo, ainda adolescente, quando
aprendeu os primeiros acordes. Em 2014 formou a banda Prole Fera
composta pelos integrantes, Thiago Cunha (bateria) e Bruno Aguiar (baixo)
ambos atuantes em projetos de sucesso em Brasília. Seu repertório abrange
do rock ao cancioneiro popular. O show conta com canções do seu single
Prole Fera já conhecidas pelo público, canções inéditas que farão parte do
seu novo disco oficial e tem como convidado especial, Alberto Salgado,
parceiro na canção "Quem Desligou o Som".
Vox Sambou (Haiti/Canadá)
Vox Sambou nasceu em Limbé, no Haiti, e vive no Canadá. Seu trabalho traz
uma mistura de ritmos tradicionais do Haiti, elementos do Afrobeat, Jazz,
Reggae e Hip Hop. Como membro fundador do coletivo montrealense
Nomadic Massive, teve a oportunidade de apurar suas apresentações e
desenvolver sua maturidade. Com o grupo, lançou dois discos: “Nomads
Land”, em 2006, e “Nomadic Massive”, em 2009. Durante esse tempo, Vox
Sambou aproveitou para produzir dois discos solo “Lakay” em 2008 e
“Dyaporafriken” em 2013, vencedor do prêmio de Melhor Disco do Ano pelo
GAMIQ na categoria Música do Mundo. Vox Sambou lança seu novo álbum,
“The Brazil Session”, esse ano.
Patricktor4 (BA)
Como DJ e radialista Patricktor4 desconstrói a pluralidade étnica que forma a
musicalidade do Brasil, reconectando-a a seus equivalentes pelo mundo, que
se utilizam dos mesmos elementos pra formar outras tendências. Do Baião
nordestino ao Balkan beats do leste europeu, do funk Carioca ao Kuduro
africano, do Tecnobrega Paraense à latina Cumbia Digital, da Guitarrada
amazônica ao Zouk caribenho, do Afoxé baiano ao Afrobeat da Nigéria. O
resultado de todas estas combinações está em sua performance cheia de
batidas Tropicais, divertida, surpreendente e altamente dançante. De volta
ao Brasil depois de uma temporada em Nova York, Patricktor4 traz a
sonoridade de seu Baile Tropical a Brasília com as novas batidas brasileiras
de Djs e produtores contemporâneos conectadas com outros sotaques do
que há de mais quente e interessante nas pistas de dança do mundo.
Divas da Era - Rádio Retrô (DF)
Entre crônicas e canções que homenageiam as divas da Era do Rádio,
passeiam nomes carimbados e divertidos da época, como Getúlio Vargas e
seu amor pelas cantoras, a boemia de Lupicínio Rodrigues, o jovem Tom
Jobim, a pequena notável Carmem Miranda entre outros. As crônicas
inevitavelmente levam as canções que marcaram época, com arranjos de
levantar da cadeira, executados ao vivo pelas divas e seu quarteto. Entre o
retrô e o pop, o musical RÁDIO RETRÔ dialoga com o glamour da época e
as novidades musicais de hoje.
Ficha Técnica:
Idealização: Valéria Rocha
Direção e Dramaturgia: Daniela Diniz
Direção de Ator: Murilo Grossi
Direção Musical: Julia Ferrari
Encenação: Daniela Diniz, Luana Proença, Mateus Ferrari e Murilo Grossi
Coreografia: Luana Proença e Mateus Ferrari
Atrizes:
Ana Paula Braga
Júlia Ferrari
Rosana Loren
Valéria Rocha
Músicos:
Mateus Ferrari (Teclados e Violoncelo)
Nonato Ferreira (Baixo)
Thiago Cunha (Bateria)
Gabriel Lourenço (Guitarra)
Classificação: livre
Miguilim Inacabado - Cia. Semente de Teatro (DF)
“Toda vez que releio esta história, enchem-me os olhos de lágrimas. Ela é
assim mais forte do que eu, pois me comove.” (Guimarães Rosa, sobre
“Campo Geral”). “Campo Geral”, narrativa mais conhecida como Miguilim,
era a história preferida de seu autor, o escritor mineiro João Guimarães Rosa
(1908-1967). Por que? Talvez por ser em parte autobiográfica ou pelo
protagonismo infantil que sempre atrai singeleza para o texto; talvez seja
pela dramaticidade das primeiras lições da vida ou por se tratar de um texto
sobre origens. Muitos podem ser os motivos da preferência do autor por essa
novela empírica, mas o fato é que esta história parece, de fato, carregar um
significado ao mesmo tempo pessoal e universal que atrai e cativa seus
leitores através dos tempos. Se a obra de Guimarães Rosa tem entre seus
temas recorrentes a Travessia do ser humano, Campo Geral é a narração da
Travessia do menino Miguilim. Uma Travessia iniciada, apenas... Miguilim –
inacabado
Ficha Técnica:
Encenação e Direção: Valdeci Moreira e Ricardo César
Dramaturgia: Valdeci Moreira e Sara Tavares
Elenco: Leo Thilé, Jura Camilo, Jussy Nascimento, Sara Tavares, João
Camargo, Crys Lira, Thiago Bellargo, Murillo Medeiros e Matheus Trindade.
Cenário e Figurino: Ricardo César
Iluminação: Valdeci Moreira
Sonoplastia: O grupo
Cabelo e Maquiagem: o grupo
Fotografia: Luiz Alves, Marli Trindade
Texto: Baseado na obra Corpo de Baile - de Guimarães Rosa
Produção: Marli Trindade
Classificação: 14 anos
Dikanga Calunga - Nave Gris Cia. Cênica (SP)
Dikanga Calunga, em quimbundo, significa mar distante. Calunga é mar, mas
também céu e cemitério. Em suas múltiplas acepções remete sempre a algo
grandioso que permeia todo o ciclo da vida, transitando entre a criação, o
terreno e o divino. Sob a perspectiva do feminino, tendo a água como
elemento transformador, que conecta o homem ao que lhe é ancestral e
sagrado. Dikanga Calunga nos remete ao fluxo entre ancestralidade, tradição
e contemporaneidade e encontra seu lugar no corpo, corpo-encruzilhada,
onde as experiências são continuamente reorganizadas e redimensionadas
através da dança.
Ficha Técnica:
Pesquisa e Concepção do Espetáculo: Kanzelumuka e Murilo De Paula
Concepção Coreográfica: Kanzelumuka
Direção e Dramaturgia: Murilo De Paula
Elenco: Kanzelumuka, Leandro Perez e Sandro Lima
Trilha Sonora Original: Leandro Perez e Sandro Lima
Iluminação: Diogo Cardoso
Cenário: César Rezende e Murilo De Paula
Máscara: Murilo De Paula e Ateliê Duas Coroas
Figurino: Éder Lopes
Preparação Corporal – danças urbanas: Tiago “Begins” Meira
Fotos: Mônica Cardim
Produção: Julia Pires
Duração: 45 m
Classificação: 14 anos
Desconcerto – Cia. Dukontra (DF)
O espetáculo conta a história dos personagens Bené e Lele, que se sentem
desestimulados com as suas apresentações tradicionais como palhaços
malabaristas. Em busca de mudar o rumo de suas vidas, decidem explorar
outras profissões artísticas e até uma nova postura diante ao trabalho.
Ficha Técnica:
Direção – Alisson Araújo
Interpretes Criadores – Gisele Tressi e Bernardo Ouro Preto
Cenário – Bernardo Ouro Preto
Figurino- Guto Viscardi
Identidade Visual – Thiago Honda Mello
Fotografia – Dani Oliveira
Produção – Cia. Dukontra e Dani Oliveira