Ainda na década de noventa, vendendo camisetas “sutil forma de kaos” e livros próprios fotocopiados, tive que desistir: dificilmente recuperava o dinheiro; o fiado me fez desistir de qualquer tipo de venda.
Além da “sultil forma de kaos” outro mote era a “colagem formatação do caos”, com estes lemas e emblemas, eu sabia que o raio de ação era restrito, mas ajudava a nadar contra a correnteza.
Já em 2003, apaixonadamente experimentei a colagem de textos próprios num espaço novo e “ilimitado” eu mergulhava de cabeça na Internet, eu aperfeiçoava a compilação de informações, fotos e colava na forma de bytes, definitivamente eu havia trocado a tesoura e a tenaz pelo “mouse”.
Nunca tive pretensões de criar uma coleção de documentos no formato “wiki” ; ou ser um completista. Sempre reciclei e aproveitei e recriei e guardei, sempre vivi de biografias e sobras dos outros, talvez por isso me batizaram de dadaísta.
Revista eletrônica
O que eu faço é compilar histórias e fontes e impulsionar um universo próprio, um memorial dedicado às experiências próprias, onde às vezes eu faço parte da história: Mutantes em Pirenópolis (1.150 visitas), Rogério Duarte lança novo livro, Mostra Paulo Iolovitch e outras invenções que na verdade, são projetos levados a cabo e que podem esperar até uma década para a confrontação com a realidade.
Atualmente, você não precisa se manifestar fisicamente através da edição própria de livros, cuja feitura incorpora, papel, tinta, acabamento, impressão, chapas, fotolitos, este é o estágio final, antes você precisa que o livro esteja concluído, revisto e diagramado, depois você se vira para divulgar, lançar, guardar e o mais difícil vender – por isso o formato de Revista eletrônica é libertário, seu texto não conhece limites, a opção de uso de fotos é mais abrangente e você pode veicular áudios ou vídeos e ainda ter a sua própria rádio.
Seus textos podem ilimitadamente serem reproduzidos, traduzidos, colados, divulgados e impressos em todo o mundo! Sem dúvidas, uma importante contribuição à “sutil forma de kaos”.
O creme-de-la-creme dos sites brasileiros "de raiz", sites verdadeiros que, realmente são o que são, por idealismo e não por grana…
A linha de frente de divulgação do rock atualmente passa por vários sites competentes e com número maior de leitores, destacamos estes pelo pioneirismo, importância histórica e amor incondicional ao rock’n’roll. Estes quatro sites que estão em sintonia compartilhando um formato tecnológico atual onde o design facilita a navegação, o sucesso do site possivelmente, além do conteúdo, também deve-se ao visual e à navegabilidade que agrada os visitantes. Citamoso o site do Rolando Castello Júnior (baterista da Patrulha do Espaço que dispensa apresentações), o novo site do fã-clube Revolution9 (o único na América Latina reconhecido por John, Paul, George e Ringo), o Memórias do Rock Brasileiro (cuja cabeça pensante é o afamado webmaster, Antonio Celso Barbieri criador destes quatro sites) e por último Do Próprio Bol$o que tenta se firmar há trinta anos como fonte confiável de alguma coisa.
Estas matérias obtiveram a maior audiência num curto espaço de tempo
Destacamos a qualidade da informação e a divulgação de matérias importantes e total atenção aos artistas independentes que tem encontrado uma divulgação que não se pode ignorar:
Barbieri Agradece! (1.025 visitas), Raul Rock Clube vai voltar (1.623 visitas), Mopho ressurge em Curitiba (908 visitas), Marine Kulture (UK) e Problematique Orchestra (SP) (942 visitas), George Harrison: Vivendo no Mundo Material! (incluindo entrevista exclusiva com Marco Antonio Mallagoli).
A coluna da esquerda acima, onde se encontram as notícias mais lidas reflete a identidade do nosso leitor que timidamente se esforça para deixar seus comentários nos textos.
No topo está a matéria, Museu revela o tamanho do pênis de Rasputin (com 20.223 visitas) e embaixo no fim da coluna, a matéria A Rebelião Romântica da Jovem Guarda (com 2.115 visitas). Os números fiéis servem de base para análise e evolução do site e estão disponíveis no próprio site para evitar a manipulação necessária aos interesses próprios.
Calmamente, nos vamos unindo um segmento de 1 milhão de pessoas gravitando em torno da Contracultura. Uma coisa inimaginável para quem nunca deixou de ser um inexpressivo zine feito doprópriobol$o.
Já pensei em assinar contratos em brancos, já aceitei vender a alma, só que na última hora, eu penso, não vale a pena e recomeço do zero, pensando no próximo happening, na próxima mostra, no próximo evento agora só não venha me falar em “festinhas com bandinhas” que eu respondo, - o meu lance é rave.