O fotógrafo João Bittar morreu neste domingo em São Paulo, aos 60 anos, em decorrência de um infarto fulminante.
O velório, a partir das 16h, será no Cemitério do Araçá. O corpo será levado para o crematório da Vila Alpina, zona leste da cidade, às 8h de segunda-feira.
Tecnologia digital aumenta comprometimento do fotográfo, dizia João Bittar
Reprodução/Arquivo Pessoal |
O forógrafo João Bittar, que morreu aos 60 anos |
Nascido em São Paulo, em 14 de março de 1951, Bittar começou a fotografar ao 17 anos. Trabalhou nos principais veículos de informação do país, entre eles a Folha, "Diário de S.Paulo", "Veja", "Exame", "Gazeta Mercantil", "Época" e "IstoÉ", entre outros.
Bittar virou fotógrafo da Folha em 1984. Dez anos depois, após outros trabalhos, assumiu o cargo de editor de fotografia na empresa, sendo um dos responsáveis pela implementação do processo de digitalização fotográfica no jornal.
Entre as imagens que registrou está uma do Lula, então metalúrgico, com o umbigo de fora durante uma convenção da categoria em 1979.
Atualmente, trabalhava na agência Angular Fotojornalismo, criada por ele em 1985.
Deixa três filhos, Thays, 21, André, 23, e Marina, 30. Era casado com Heloisa Ballarini, 42, também fotógrafa.
Exposição com fotos de Cartola feitas por Bittar, na década de 70, pode ser conferida na Imã Foto Galeria (informações aqui ).
João Bittar -25.abr.79/Imã Galeria | ||
Então líder sindical, Luiz Inácio Lula da Silva fotografado no encontro nacional de metalúrgicos em 1979 - fonte: |