Este volume é dividido em seis capítulos e o primeiro apresenta a Política da Diversidade Linguística, suas linhas de atuação e seus instrumentos. Nos capítulos seguinte, o leitor encontra a relação entre diversidade linguística e patrimônio cultural, o processo de inclusão de línguas no Inventário Nacional de Diversidade linguística (INDL), além das diferentes dimensões que constituem a proposta de INDL, com seus conceitos estruturantes e as orientações para organização dos arquivos audiovisuais, incluindo os temas documentação linguística, técnicas de pesquisa e tratamento de dados. O Formulário e Roteiro de Pesquisa é dividido em duas partes. A primeira trata do formulário do INDL, com as respectivas orientações para o seu preenchimento, enquanto a segunda parte apresenta seções com orientações sobre os diversos temas de pesquisa relativos ao escopo do inventário. Neste volume também são contempladas, do ponto de vista procedimental, algumas temáticas que requerem abordagem conceitual específica, tais como denominações, classificação genética, atitudes e representações, língua e variedades, usos linguísticos e escala de vitalidade linguística. Publicação: Iphan e IBGE A presente versão do Mapa Etno-histórico do Brasil e Regiões Adjacentes é uma iniciativa da equipe técnica do Inventário Nacional da Diversidade Linguística do Departamento do Patrimônio Imaterial (INDL/DPI). O Iphan realizou uma revisão completa desta obra que é considerada um marco dos estudos sobre as línguas e culturas indígenas no Brasil. Trata-se de uma obra cujo objetivo é utilizar as novas tecnologias da informação e da comunicação para promover o acesso a conteúdos como a restauração digital do mapa original (elaborado em meados dos anos 1940), informações georreferenciadas sobre a diversidade linguística no país, entre outros dados. Esta publicação apresenta os resultados do Encontro Internacional de Diversidade Linguística Indígena, ocorrido na Maloca/UnB em outubro de 2019. O evento foi voltado para a troca de experiências entre pesquisadores e professores indígenas do Brasil e de outros países da América Latina. Trata-se da contribuição do Iphan para as celebrações do Ano Internacional das Línguas Indígenas, conforme proposto pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Esse livro Huni Meka, cantos do Nixi Pae, conhecido também como ritual do cipó, faz parte do trabalho de pesquisa que vem sendo realizado por alguns professores sobre as tradições musicais do povo Kaxinawá, que em sua origem são os Huni Kui, ou Gente Verdadeira. Esse interesse em registrar sua cultura nasceu no momento em que a respectiva língua passou a ser dominada pela escrita. A publicação dessa pesquisa sobre os cantos do Nixi Pae tem o mesmo objetivo de anos atrás, quando tiveram início as pesquisas: a intenção de que o conhecimentos tradicionais e a cultura Kaxinawá, especialmente as músicas, façam parte do estudo de línguas nas escolas indígenas, para que os professores aprendam e ensinem a seus alunos. Não só a seus alunos, mas também para todo o povo Kaxinawá, para que possam se expressar e fortalecer a língua materna. Por isso, em sua maior parte, este livro está escrito em hãtxa kui ou Língua Verdadeira, uma das nove línguas da família Pano ainda existentes no Acre.
Guia de Pesquisa e Documentação - Formulário e Roteiro de Pesquisa - Vol.2
Mapa Etno-Histórico do Brasil e Regiões Adjacentes
Diversidade Linguística: Estratégias de preservação, salvaguarda e fortalecimento
Huni meka: cantos do Nixi Pae
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