O ser humano é sistêmico.Por Márcia Cândida Rocha

15/06/2021 09:16

 Alguém tem dúvida desta afirmação? Para começar discorrendo sobre esse tema, venho tentar

fazer com que você leitor, perceba o quanto os seres humanos andam desconectados, por
mais conexão que exista no contexto da tecnologia.
 
Hoje é comum irmos a restaurantes, festas, e outros locais em que antigamente estaríamos
interagindo por meio da linguagem verbal (até não verbal) onde estaríamos provavelmente
olhando no famoso “tête-à-tête” e se for dessa época provavelmente era muito mais feliz. E
você, sabe por quê?
 
Porque essas conexões eram reais, não estávamos protegidos ou blindados com telas, erámos
realmente felizes, muito mais felizes, a conexão com o outro era viva, verdadeira, sem
barreiras.
 
E hoje se fala tanto do mundo conectado, mas a meu ver estamos vivenciando nos dias atuais
a fase mais desconectada da história. Desconectamos do olhar do outro, atacamos,
ofendemos, pois estamos protegidos pelas ditas telas, e o pior, que a despeito de todas essas
conexões, estamos cada vez mais distantes uns dos outros, e por consequência de nós
mesmos, deixamos a nossa melhor parte de lado, a nossa essência.
 
Quando falo em um sistema é exatamente no sentido de que todas as nossas condutas
reverberam naqueles que estão a nossa volta. Hoje se fala em contágio emocional, importado
do inglês Emotional Contaiging, nos idos dos anos 80 nos Estados Unidos, cuja pesquisa que
validou sua comprovação veio revelar o poder que as emoções transmitidas pela TV
impactavam diretamente no telespectador, conforme fossem positivas ou negativas.
 
Mais recentemente temos estudos avançados na chamada física quântica em termos de
sintonia de pensamento e do impacto de conviver com pessoas que são positivas ou negativas
e o quanto que isso pode nos transformar para melhor ou pior, conforme as nossas escolhas.
 
Assim, pensar que estamos dentro de uma bolha, ou em uma caixinha (como está na moda),
isolados e achar que aquilo que pensamos ou fazemos só a nós diz respeito, parece um pouco
estranho no tempo o qual vivemos, onde temos uma paradoxal certeza: dessa conexão que
nos desconecta.
 
Vamos nos desconectar então, para voltarmos a nossa essência? Fica aqui a minha proposta.
 
Sugestões de imagens: pessoas compartilhando das mesmas emoções, sobre tecnologia,
computador, celulares, pessoas digitando, pessoas meditando
 
Minicurriculum:
1995 Graduação em Direito pela Universidade Cândido Mendes (UCAM), Rio de Janeiro, Brasil.
2009 Pós-graduação em Direito Processual Civil Faculdade Integradas Jacarepaguá. Mediadora
da área cível e de família lotada no CEJUSC /TAG desde 2012. Supervisora na área de
conciliação/mediação desde 2014. Facilitadora das Oficinas de Parentalidade junto ao TJDFT–
CNJ à partir de 2015. Instrutora de Conciliação e Mediação pelo CNJ. Agente Comunitária
Voluntária na circunscrição de Taguatinga pelo Programa Justiça Comunitária, também ligado
ao TJDFT à partir de 2019

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