É hoje a festa do lançamento do livro A Máquina de Acelerar o Tempo: conversas sobre fotojornalismo contemporâneo do Fotojornalista Alan Marques.

24/06/2016 10:14

A máquina de acelerar o tempo, de Alan Marques

 

Esse garoto – na foto, ainda tem pinta de menino -, é um gênio. Ele atende pelo nome de Alan Marques. Está acima de muitos talentos intelectuais. É um artista que sabe usar uma lente como poucos. A imagem que ele produz é realista, doce. Nesta sexta, 24, Alan estará no Sindicato dos Jornalistas de Brasília, autografando para seus muitos admiradores o livro “A máquina de acelerar o tempo: conversas sobre o fotojornalismo contemporâneo”. A festa (porque a oportunidade é festiva) começa às 19h30.Fonte:http://www.notibras.com/

 

 O livro A máquina de acelerar o tempo: conversas sobre o fotojornalismo contemporâneo é leitura essencial para fotojornalistas, jornalistas, fotógrafos, estudantes de comunicação e aqueles dedicados em arvorar o fino véu envolvedor da reportagem fotográfica. A reflexão apresentada por Alan Marques tem o apoio na sua experiência de mais de duas décadas como fotojornalista e na pesquisa feita para mestrado em Comunicação na UnB.

A questão tratada nesta obra está na inter-relação de meios com a procura das convergências e dos conflitos do conceito do Instante Decisivo inserido no fotojornalismo, feito anteriormente com película fotográfica e agora na fixação do visível com o digital. A publicação apresenta análise do ser-fotojornalista, a modulação desse sujeito e a racionalização da captura do mundo pela fotografia noticiosa. O desenho deste livro se forma aos poucos, na premissa do livro Images à la Sauvette (1952), de Henri Cartier-Bresson (1908-2004) e a influência do pensamento desse fotógrafo nas definições basilares do pensar e do fazer da reportagem visual.

A pergunta feita no estudo parte da expectação de um momento síntese definido por Cartier-Bresson e prossegue na pesquisa se esse conceito ecoaria na modulação do fotojornalista, armado com máquina fotográfica digital, em ação na captura do visível. Levou-se em consideração a arquitetura do ambiente atual, em que a internet e as inúmeras ferramentas digitais que envolvem a fotografia configuram toda a forma de comunicação e de mediação de fatos noticiosos. Esse escavar do solo epistemológico do fotojornalismo atual é a tentativa de entender os sentidos despertos e os campos problemáticos oriundos tanto da película fotográfica quanto da fotografia digital.

A obra é enriquecida com os pensamentos e as ponderações, na forma de entrevista, dos jornalistas Orlando Brito, Evandro Teixeira, Rogério Reis, Wilton Júnior, Diego Padgurshi, Domingos Peixoto, Lula Marques, Sérgio Marques, Ana Nascimento, Tarso Sarraf, André Coelho, Jorge Willian, André Dusek, Ed Ferreira, Juca Varella, Fábio Pozzebom, Dida Sampaio, Monique Renne, Sérgio Amaral e Beto Barata, sobre a reportagem fotográfica. São considerações, raciocínios, posicionamentos e observações forjadas em seis décadas de jornalismos por vinte dos mais influentes repórteres-fotográficos brasileiros.

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