? HOJE!!! O BIFF ? BRAS?LIA INTERNATIONAL FILM FESTIVAL.de 28 de agosto a 6 de setembro de 2014.Cine Cultura Liberty Mall, Bras?lia

28/08/2014 10:29

O BIFF – BRASÍLIA INTERNATIONAL FILM FESTIVAL está chegando à terceira edição em 2014. De 28 de agosto a 6 de setembro, o Cine Brasília e as salas do Cine Cultura Liberty Mall receberão uma programação composta de grandes títulos inéditos no Brasil – alguns recentemente exibidos em festivais como Cannes e Berlim. O III BIFF exibirá quatro mostras – além da Competitiva, Panorama Mundi, Mundo Animado e Mostra Homenagem – e realizará palestras e seminários. A direção geral é de Nilson Rodrigues.

A Mostra Competitiva apresentará 12 filmes da Europa, Ásia, América Latina e Estados Unidos, selecionados por uma comissão que contou com o crítico José Carlos Avellar; com o diretor geral do festival, Nilson Rodrigues; Priscila Rosário, diretora da Tucumán Distribuidora de Filmes; Lorena Quintas, coordenadora de produção do II BIFF; e a diretora de programação do BIFF, Anna Karina de Carvalho. Juntos, eles analisaram 180 filmes, de 34 nacionalidades.Os filmes concorrem a um total de R$ 100 mil em prêmios – R$ 20 mil para cada categoria: melhor filme, melhor direção, melhor roteiro, melhor ator e melhor atriz.

Em 2014, o BIFF exibirá grandes títulos como o grego O eterno retorno de Antonis Paraskevas, de Elina Psykou, que fez sua première no Berlinale 2013, o polonês A História de Papuska, de Joanna Kos-Krauze e Krzysztof Krauze, premiado em festivais como Rotterdam, Londres e Chicago, Mãe, eu te amo, da Letônia, dirigido por Jānis Nords, que ficou com o grande prêmio da Berlinale Generation 2013, dentre vários outros filmes. Eles prometem tornar difícil o trabalho do Júri de Seleção, que integra grandes nomes do cinema no Brasil e exterior: Charles Tesson, diretor artístico da Semana da Crítica do Festival de Cannes; a atriz argentina Luz Cipriota, Ricardo Giraldo, diretor do Cinema 23, associação que promove os cinema da Ibero-América; o jornalista e crítico Marcos Petrucelli e o produtor, diretor e roteirista Marcus Ligocki.

O BIFF irá receber um representante de cada filme da mostra competitiva. Após a exibição no Cine Brasília, eles serão convidados a um debate com a plateia. Além disso, o evento irá promover seminários e palestras, sempre com entrada franca. Para discutir ‘Coprodução Brasil-Argentina: experiências e possibilidades’ estarão o Presidente da Ancine, Manoel Rangel, a deputada argentina e ex-presidente do INCAA, Liliana Mazure, o produtor argentino Fernando Sokolowicz e o produtor brasileiro Beto Rodrigues.

Já o seminário ‘Festivais Internacionais e o espaço para o cinema latinoamericano’ reunirá, dentre outros, Elvira Rosell, especialista do Festival Internacional de Nuevo Cine Latinoamericano de Havana; Marcelo Panozzo, diretor artístico do Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires; e Pavel Cortés, representante do Festival Internacional de Cinema de Guadalajara, no México.

Caberá ao diretor da prestigiada Semana da Crítica do Festival de Cannes, Charles Tesson, falar sobre ‘O cinema latinoamericano e a Semana da Crítica do Festival de Cannes’. Todos os seminários e palestras têm entrada franca.

Saiba mais: www.biffestival.com

 

 Se em campo pesa o dilema da eterna rivalidade futebolística, no terreno da arte, a Argentina é mais do que bem-vinda. Isso é o que indica a seleção do terceiro Festival Internacional de Cinema de Brasília (Biff), previsto para o período entre 28 de agosto e 6 de setembro, com programação completa ainda a ser divulgada. Já conhecido dos brasilienses, com a comédia Meu primeiro casamento, o diretor portenho Ariel Winograd estará representado entre a dúzia de filmes que, pela primeira vez, serão apresentados no Cine Brasília. Com Vino para robar, Winograd coloca em pedestal um objeto de desejo das mais vistosas da Argentina, aos olhos não apenas de brasileiros: uma garrafa de vinho Malbec. No caso da trama, que incorre em glamour e ostentação, trata-se de uma especiaria de meados do século 19 (acondicionada com forte esquema em Mendoza) e visada por gatunos.

Premiada como melhor filme em Mar del Plata (Argentina), a produção A utilidade de um revisteiro, primeira na carreira do cineasta Adriano Salgado, é outra atração do Biff. Uma reunião de trabalho sem precedentes (com personagens despidas de tato e formalidade) dá impulso às rusgas entre uma cenógafa e sua traumatizada aspirante a assistente, em papéis interpretados por Yanina Gruden e María Uzedo. O espanhol ainda poderá ser ouvido em Conducta, filme cubano que explora a crise com a lacuna deixada por experiente professora que fica doente e distante do problemático aluno Chala, um jovem treinador de cães de briga. Vencedor de prêmio no Festival de Málaga (Espanha), o filme de Ernesto Daranas fala de respeito e incapacidade de comunicação.

Três perguntas / Nilson Rodrigues, diretor do Biff
Qual o orçamento do festival e o que dá maior lastro ao evento?
Foram quase duzentas inscrições de longas-metragens vindas de todo o mundo. O Biff se afirmou mundialmente. O orçamento do festival está em R$ 1,9 milhão e temos patrocínios confirmados da Petrobras, da Bancorbras, da Ambev e da Secretaria de Cultura do GDF.

Vocês redimensionaram o Biff. O que muda nesta edição?
Os critérios continuam sendo diversidade geográfica, temática e estética. Não há modificações no formato, há uma mostra competitiva, duas mostras paralelas e uma outra dedicada ao convidado de honra. Alteramos os tipos de mostra. Já fizemos independentes americanos, novo cinema europeu, latina, panorama africano e agora faremos a mostra Panorama Mundi. A curadoria segue coordenada pelo crítico José Carlos Avellar, que também coordenará os debates com os representantes dos filmes da competitiva que estarão aqui. Tudo em formato que deu certo. A única mudança é quanto ao horário dos debates, que agora serão logo após as sessões da mostra competitiva, no Cine Brasília.

Como assegurar a qualidade das projeções no Cine Brasília?
O Cine Brasília é um templo do cinema! Tivemos cerca de 15 mil espectadores, em média, nos dois últimos festivais. Com o Cine Brasília, pretendemos ultrapassar 20 mil. Adequaremos os equipamentos técnicos do Cine Cultura e do Cine Brasília às projeções. Fizemos mais de 250 projeções, nos dois festivais internacionais que realizamos, e sem problemas. Não será dessa vez que teremos. Todos os filmes da mostra competitiva terão presentes seus representantes. Teremos convidados também para as mesas de debates, como Coprodução Brasil-Argentina — Novas Perspectivas, com a presidente do INCA , o presidente da Ancine, mais dois produtores que têm realizados coproduções, um brasileiro e um argentino. Teremos também a mesa Os Festivais Internacionais e o Espaço do Cinema Latino-Americano, ela terá o diretor da Semana da Crítica de Cannes, a diretora do festival da Havana e o responsável pelo Bafici (Argentina).

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