Esta campanha é para quem ama fotografia. É para quem ama ver pessoas documentadas de maneira humana, bonita, real. Pessoas que têm a deliciosa teimosia de serem felizes.
Pessoas que com uma dignidade fantástica insistem em ser íntegras, honestas e lutam por seus direitos; pelo direito a serem reconhecidas, a terem suas culturas e suas diferenças respeitadas igual a qualquer outra. Vem comigo, e te conto...
Quem participar desta minha campanha patrocinará o trabalho de documentar o cotidianos das Populações Tradicionais que são índios, quilombolas, seringueiros, castanheiros, quebradeiras de coco-de-babaçu, atingidos por barragens, povos de terreiro, ciganos, pomeranos, pescadores, ribeirinhos, geraizeiros, caatingueiros, veredeiros, apanhadores de flores sempre vivas, entre outros. É a democratização da filantropia.
O que te darei como recompensa?
Os principais beneficiados dessa campanha são as pessoas fotografadas atraves da grande quantidade de imagens entregues a elas e as organizações humanitárias que devendem seus direitos. Mas você é o grande patrocinador desta possibilidade, e como recompensa lhe daremos nossa história eternizada em forma de arte.
Abrace as populações tradicionais e receba imagens pra recordar desse povo bonito
Em respeito às comunidades fotografadas, as fotografias que darei em agradecimento as pessoas que colaborarem com a campanha não podem ter uso comercial , político ou publicitário, são para serem guardadas como lembrança, um prêmio exclusivo e especial em resposta à sua generosidade.
As pessoas que colaborarem com essa campanha vão receber fotografias em arquivo digital em alta resolução ou impressas com a qualidade de uma exposição de arte. Papel Canson Rag Photoraphique 310g (100% algodão, liso, branco natural) .
Imagem enviada por e-mail com alta resolução para quem contribuir com 20 reais
Imagem enviada por e-mail com alta resolução para quem contribuir com 50 reais
Uma foto em tamanho aproximado de 18x24 cm para quem contribuir com 100 reais
Uma foto em tamanho aproximado de 24x30 cm para quem contribuir com 200 reias
Uma foto em tamanho aproximado de 30x40 cm e uma camiseta com foto para quem contribuir com 300 reias
Uma foto em tamanho aproximado de 40x60 cm uma camiseta com foto para quem contribuir com 500 reais
Exposição Convivendo com populações tradicionais. Receba 15 fotos em tamanho aproximado de 40x60 para quem contribuir com 3.500 reais
Obs : O tamanho é aproximado pois varia conforme a imagem
Clique ao lado e ajude-me a eternizar a vida dos tantos Brasis que temos no nosso Brasil!
Você sabia?
Grande parte desses povos e comunidades encontram-se na invisibilidade, silenciados por pressões econômicas, fundiárias, processos discriminatórios e exclusão sócio política.
Muitos territórios de populações tradicionais estão impactados por obras e empreendimentos como monoculturas e mineração, muitos não conseguem acessar políticas públicas universais e não tem políticas específicas.
São sociedades lindas, populações enigmáticas, pessoas simples e de uma beleza gritante. Não vamos deixar suas vidas serem esquecidas, suas histórias precisam ser contadas!
Clique ao lado e receba fotos exclusivas!
Aprendi isso visitando comunidades e com o professor Aderval Costa Filho coordenador do Programa Mapeamento dos Povos e Comunidades Tradicionais em Minas Gerais, aprendi com as pessoas do Centro de Agricultura Alternativa (CAA) do norte de Minas e com as pessoas da ASA (Articulação do Semiárido), com Zilah da Comissão pastoral da Terra.
Você pode ter as fotos desta documentação expostas no lugar de sua escolha. Clique e garanta a sua foto ou pequena exposição!
A realidade...
As histórias que as comunidades tradicionais vivem hoje nos remetem à História do Brasil. As lutas pelo reconhecimento dos povos tradicionais e seus territórios são vividas intensamente hoje, mas têm origem nos primórdios do Brasil Colônia. Na tinta com que são escritas, carregam o suor dos escravos, os cultos indígenas, as culturas dos pescadores, a resistência ecológica dos extrativistas e até o perfume das flores dos apanhadores de sempre-vivas. Uma de suas características é a ancestralidade; com ela, a tradição se mantém acesa e viva na memória.
Quando se silenciam as histórias, os acontecimentos e fatos de hoje e os enterrados com os povos ancestrais nas terras sagradas são ignorados pelos espaços formais das grandes cidades. Com isso, perdem-se importantes informações capazes de sustentar o reconhecimento dos direitos dos povos tradicionais. Além disso, esses povos vivem ainda o perigo da história única, a versão que esconde e quebra a sua dignidade.
Não vamos silenciar essas histórias. Clique ao lado e contribua para essa campanha social.
Onde farei estas fotos
Essas primeiras documentações vão ser feitas em comunidades no Norte de Minas, vazanteiros, ribeirinho e quilombolas. Passo vários dias em cada comunidade, projeto as fotos pra eles e só mantemos aquelas em que a comunidade se identifique, se sinta representada e nenhuma pessoa se sinta ferida com as imagens. Chamo isso de fotografia compartilhada.
Doo meus direitos autorais à comunidade e deixo com cada comunidade um pen drive com as fotos em alta resolução, uma vasta edição, além de entregar as imagens em copias 18x24. Tudo isso antes de seguir viagem. É minha maneira de dizer meu muito, muito obrigado por me deixar presenciar a beleza da sua vida.
O Orçamento
Previsão de dias em trânsito e em trabalho de tratamento, identificação e edição cópia de fotos para retorno as comunidades e entidades 30 dias. Comunidades que irei fotografar:
Comunidade Rural Baixa do Barreiro - Porteirinha, Minas Gerais
Quilombo da Lapinha - Matias Cardoso, Minas Gerais
Ilha do Pau de Légua - Matias Cardoso, Minas Gerais
Ilha do Pau Preto - Matias Cardoso, Minas Gerais
Quilombo da Praia - Matias Cardoso, Minas Gerais
Barro do Touro - Serranópolis - Porteirinha - Minas Gerais
Curral Velho - Porteirinha - Minas Gerais
Nota Importante: Caso a campanha não atinja o valor total submetido, o trabalho de documentações continua. Irei documentar as comunidades as quais o valor arrecadado possa suprir os custos.
Sobre os meus trabalhos anteriores
A edição de todo o trabalho, das várias populações é entregue para:
Zilah da Comissão pastoral da Terra,
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Porteirinha,
Centro de Agricultura Alternativa - CAA,
Programa Mapeamento dos Povos e Comunidades Tradicionais em Minas Gerais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) coordenado pelo professor Aderval Costa Filho professor João Batista de Almeida Costa que coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Cultura, Processos Sociais, Sertão, Professora Maria da Luz Alves Ferreiro do Departamento de Política e Ciências Sociais, além do Núcleo Indisciplinar de Investigação Socioambiental e o Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Comunidades Ribeirinhas do São Francisco - OPARÁ, da Universidade Estadual de Montes Claros.
O destino das fotos
Essas fotos vão compor os arquivos audiovisuais dessas universidades e organizações para serem usados em defesa das lutas dessas populações tradicionais.
Compartilhe comigo desta aventura e ajude-me a documentar estas comunidades!
O Fotógrafo
Sou um fotógrafo documentarista. Trabalhei no fotojornalismo onde lutei pela ética jornalística, pela implantação da tabela de preços mínimos e pelo crédito na fotografia que não existia. Participei do movimento de agências independentes e fui membro da Agência F4. Mais tarde criei o Imagens da Terra que documentou trabalhadores urbanos, rurais e índios. Me aprofundei em algumas documentações como conflitos de terra, combate ao trabalho escravo, documentações com seringueiros, canavieiros, carvoeiros, Índios do Mato Grosso do Sul, trabalhei em parcerias com a Comissão Pastoral da Terra, CAA, Centro de Agricultura Alternativa, Unicef, Organização Internacional do Trabalho, ASA, Articulação do Semiárido, DNDI. Fui idealizador da agência escola de fotografia Imagens do Povo, do Observatório de Favelas. E do projeto individual Imagens Humanas. Minha proposta é colocar a fotografia a serviço dos direitos humanos, difundir uma fotografia compartilhada e trabalhar na quebra de estereótipos. Vendo e documentando o Universo Feminino, doenças negligenciadas e Populações Tradicionais e a convivência com o semiárido e os projetos de aproveitamento de água da chuva. Tenho trabalhado dando oficinas de fotografia chamadas Bem Querer.