Desde o momento em que a Índia foi assolada pelo COVID-19,
numa forte onda causada pela chamada VARIANTE INDIANA, o
mundo segue em alerta para conter o avanço desta nova cepa.
Locais como o Reino Unido, por exemplo, já enxergam riscos à
saída do LOCKDOWN diante da ameaça, apontada pelos cientistas
britânicos como até 50% mais transmissíveis.
Identificada em 50 países, a cepa ou variante indiana foi verificada
em território brasileiro nesta semana, mas o Brasil segue recebendo
voos e embarcações da Índia.
Mas o que é esta CEPA DA ÍNDIA?
A CEPA INDIANA tem mais de uma variação. Elas são a B.1.617.1,
a B.1.617.2 e a B.1.617.3 e foram descobertas na Índia entre
outubro e dezembro de 2020.
Pela Organização Mundial de Saúde, sabemos que a B.1.617 é
uma variante de atenção em nível global.
A OMS classificou apenas outras três cepas como variantes de
atenção além da indiana: B.1.1.7 (do Reino Unido), B.1.351 (da
África do Sul) e a P1 (de Manaus, no Brasil).
As mutações do vírus funcionam como válvulas de escape, uma
forma de burlar o sistema imunológico e, por isso, podem ocorrer as
reinfecções. Isso pode acontecer mesmo com quem já foi vacinado,
por isso a preocupação.
Atualmente, o estudo mais avançado sobre a variante indiana é do
Grupo Independente de Aconselhamento Científico para
Emergências (INDIE-SAGE), DO Reino Unido.
No momento, a cepa que atinge mais o país é a B.1.1.7, também
conhecida como VUI.
Segundo a Indie-Sage, caso da variante indiana seja de 30% a 40%
mais transmissível que a VUI, é possível que no Reino Unido, viva
uma terceira onda muito pior que as anteriores.
Segundo a BBC, no entanto, cientistas britânicos, no entanto, já
trabalham com a possibilidade de cepa ser de 50% mais
transmissível.
A Índia bateu recordes de mortes em 24 horas pelo novo
coronavírus, com 4.529 mortes no país em um dia.
A marca anterior era dos Estados Unidos, com 4.475 mortes em um
dia. Atualmente a Índia está no 3º lugar com países com mais
1
mortes, atrás dos Estados Unidos e Brasil. O certo é que a variante
indiana foi encontrada em mais de 50 países.
A variante indiana da cepa indiana da COVID 19 é mais infecciosa e
mais grave. Médicos da índia observaram o aumento de deficiência
auditiva, distúrbios gástricos sérios, fungo negro e coágulos em
pacientes infectados pela variante indiana do coronavírus.
A cepa indiana é considerada a mais infecciosa até o momento e,
com as descobertas, também pode ser a mais grave é ela que
impulsiona a devastadora segunda onda de COVID-19 no aís
asiático.
Na Inglaterra e na Escócia, por sua vez, as primeiras evidências
sugerem que a cepa carrega um risco maior de hospitalização.
Esta cepa, também conhecida por VARIANTE DELTA, e conhecida
cientificamente pelo código B.1.617, já tem oito casos confirmados
no Brasil, (desde a confecção desta matéria), e se espalhou em
mais de 60 países nos últimos seis meses, o que gerou restrições
de viagens mundo afora.
Um aumento nas infecções, alimentado pela cepa, forçou o Reino
Unido a reconsiderar os planos para reabrir o país no fim de junho,
com um relatório local informando que os planos podem ser adiados
em duas semanas.
Com taxas mais altas de transmissão e uma redução na eficácia
das vacinas, a compreensão dos efeitos da variante indiana se
tornou algo especialmente crítico.
Dor de estômago, náuseas, vômitos, perda de apetite, perda de
audição e dores nas articulações estão entre os sintomas que os
pacientes de COVID-19 estão enfrentando em toda a Índia.
Alguns pacientes desenvolveram MICROTROMBOS, que são
pequenos coágulos sanguíneos, tão graves que levam o tecido
afetado a morrer e desenvolver gangrena.
Os profissionais médicos se espantam com a velocidade com que o
vírus está se espalhando e com o aumento da quantidade de
sintomas específicos, diferentes de um paciente para outro.
A infecção foi detectada em mais de 8.800 pacientes e
sobreviventes do COVID-19, forçando as autoridades de saúde a
considera-la uma epidemia específica.
Esta variante indiana do coronavírus é considerada a mais
infecciosa, provocando gangrena e perda de auditiva, indicando que
esta variante é a mais severa, sendo inclusive 40% mais
contagiosa, apesar da ciência ainda saber muito pouco sobre a
cepa indiana.