Seja bem-vindo à exposição Ars Maleficarum, nosso pequeno inventário de bruxarias modernas! Um acontecimento sabático único que celebrará os mistérios do feminino através da arte, que há séculos atrás poderiam ser usados para nos sentenciar implacavelmente à fogueira apenas por sermos mulheres.
Aqui teremos como propósito o resgate das raízes ancestrais da mulher, do corpo e do místico, unidas ao nosso mundo contemporâneo através da arte produzida por mulheres artistas em suas diferentes linguagens. Uma celebração da nossa resistência secular que perdura e é necessária até os dias atuais pois, afinal, a "bruxaria" nunca foi vista com bons olhos.
Mas como saber se uma mulher é bruxa?
É simples! segundo o Malleus Maleficarum (Martelo das Bruxas), um livrinho sem vergonha utilizado pelos inquisidores para sentenciar centenas de mulheres à morte por prática de bruxaria, um dos métodos mais eficazes seria amarrar uma pedra pesada ao corpo de uma mulher e jogá-la no rio. Se ela voltasse a superfície seria condenada e morta como bruxa. Se ela se afogasse, não seria considerada bruxa e seria aceita no céu. Parece ridículo, certo? Mas muitas mulheres perderam suas vidas assim como as que eram independentes, as que não casavam, as que não choravam e até as que tinham animais de estimação. Olhando por esse lado...
QUE MULHER HOJE NÃO SERIA CONSIDERADA BRUXA?
Se você não é uma dessas pessoas que esperariam na fila da fogueira conosco, então veio ao lugar errado...
“E assim crescem em número as bruxas, dia a dia”, Sim, nós sobrevivemos e crescemos em número e força, e nos espalhamos por todos os cantos... Substituam o martelo das bruxas pela Arte das bruxas, pois é através dela que seguimos resistindo! Venha celebrar essa resistência conosco na Ars Maleficarum, uma exposição relâmpago, imersiva e sabática com intervenções de dança.
Dia 4 de Junho (único dia)
Abertura às 19 horas!
Galeria Olho de Águia
Curadoria e Produção:
Andressa Liz e Micaela Kelly Maciel
Bruxas Expositoras:
Dona Dora
Maiara Martins
Joyce Santanna
Joyce Barbosa
Mariana Pacheco
Audiovisual:
Alanna Amorim
Dançarinas:
Sarah Belfort
Sara Eva
Lilith Dandara
Andrea Anat
Aqui teremos como propósito o resgate das raízes ancestrais da mulher, do corpo e do místico, unidas ao nosso mundo contemporâneo através da arte produzida por mulheres artistas em suas diferentes linguagens. Uma celebração da nossa resistência secular que perdura e é necessária até os dias atuais pois, afinal, a "bruxaria" nunca foi vista com bons olhos.
Mas como saber se uma mulher é bruxa?
É simples! segundo o Malleus Maleficarum (Martelo das Bruxas), um livrinho sem vergonha utilizado pelos inquisidores para sentenciar centenas de mulheres à morte por prática de bruxaria, um dos métodos mais eficazes seria amarrar uma pedra pesada ao corpo de uma mulher e jogá-la no rio. Se ela voltasse a superfície seria condenada e morta como bruxa. Se ela se afogasse, não seria considerada bruxa e seria aceita no céu. Parece ridículo, certo? Mas muitas mulheres perderam suas vidas assim como as que eram independentes, as que não casavam, as que não choravam e até as que tinham animais de estimação. Olhando por esse lado...
QUE MULHER HOJE NÃO SERIA CONSIDERADA BRUXA?
Se você não é uma dessas pessoas que esperariam na fila da fogueira conosco, então veio ao lugar errado...
“E assim crescem em número as bruxas, dia a dia”, Sim, nós sobrevivemos e crescemos em número e força, e nos espalhamos por todos os cantos... Substituam o martelo das bruxas pela Arte das bruxas, pois é através dela que seguimos resistindo! Venha celebrar essa resistência conosco na Ars Maleficarum, uma exposição relâmpago, imersiva e sabática com intervenções de dança.
Dia 4 de Junho (único dia)
Abertura às 19 horas!
Galeria Olho de Águia
Curadoria e Produção:
Andressa Liz e Micaela Kelly Maciel
Bruxas Expositoras:
Dona Dora
Maiara Martins
Joyce Santanna
Joyce Barbosa
Mariana Pacheco
Audiovisual:
Alanna Amorim
Dançarinas:
Sarah Belfort
Sara Eva
Lilith Dandara
Andrea Anat
Att. Andressa Liz
Ars Maleficarum
Proposta
A exposição Ars Malleficarum propõe a busca por uma dinamicidade que reside
em uma imersão na proposta apresentada: a mulher o corpo e o místico como foco da
arte produzida pela ótica de artistas mulheres. Desse modo foram escolhidas diferentes
técnicas e formas artísticas atreladas por esse tema em comum para que essa conexão
aconteça num mesmo lugar de modo que o espaço da galeria e de cada forma artística
diferente seja unificada em uma imersão expográfica em diálogo com a proposta
temática, de experiência semelhante a um sabbath (uma festa das bruxas de celebração
do místico) levada a um espaço expositivo. A exposição foi pensada tanto para se
relacionar com esse espaço quanto para esse espaço reverberar na exposição dos
trabalhos das artistas selecionadas.
Conceito
A origem do nome teve como inspiração o manuscrito Maleus Maleficarum
(Martelo das Bruxas) do século XV que foi responsável por centenas de perseguições a
mulheres e condenações por bruxaria. O termo Maleus (martelo) foi aqui substituído
pelo termo Ars (arte) dando origem ao nome Ars Maleficarum que teria como
significado: arte das bruxas visto que o termo Maleficarum (maléfico) foi utilizado
posteriormente para designar uma mulher que fosse praticante de bruxaria e servia a arte
das trevas/do mal no imaginário medieval.
Com foco na abertura a proposta inicial é fazer com que haja uma união entre as
intervenções artísticas, as obras expostas, a ideia de festividade e o espaço da galeria.
Propomos aqui, diante do ambiente informal oferecido pelo espaço escolhido, uma
espécie de celebração ao feminino e a toda arte criada a partir de seus desdobramentos,
de suas dores, de seus mistérios e de sua beleza. A galeria Olho de Águia se mostra um
lugar propício para tal acontecimento visto que é uma fusão entre espaço expográfico e
um bar, já carregando assim em sua essência a ideia de celebração artística e andando de
mãos dadas com nossa proposta festiva/sabáticas. Desse modo, o conceito se torna a
celebração artística da mulher e do místico inspirada nas festas pagãs de celebração da
vida e de deuses pagãos que posteriormente, com a chegada do cristianismo, seria
classificada como festa das bruxas, sendo essa festividade relacionada a uma espécie de
adoração ao diabo. Logo, a proposta da exposição é uma revitalização desse conceito
antigo do sabbath atrelado ao espaço expositivo contemporâneo, tendo como foco a
necessidade de colocar a mulher como protagonista de um espaço, visto que
historicamente essa dívida ainda persiste e até hoje a mulher é tanto atrelada à bruxaria
de forma pejorativa como também ainda carece de protagonismo na atuação dos espaços
artísticos. A exposição Ars Maleficarum também propõe uma oportunidade a artistas
que ainda estão consolidando e aperfeiçoando sua poética artística e não são nomes
consolidados comumente ocupante desses espaços. A proposta da dança como
intervenção que também tem relação com a origem dos sabbaths também busca um
rompimento do espaço como mero espaço expositivo, unindo a dança às demais formas
artísticas proporcionando a imersão desejada.
A proposta curatorial, desde o início, foi realizada em diálogo com as artistas,
sendo alguns trabalhos escolhidos previamente por nós e outros sendo propostas às
artistas para realizar um trabalho específico para essa exposição seguindo o eixo
temático.