-- Cineclube – barricada em torno do cinema
Rodrigo A. Magalhães
Resumo: Qual é o espaço do cineclube na história do cinema? Com certeza o cineclube
é o lugar para se assumir riscos e experimentar formas de organização, exibição e
produção que o cinema comercial não permite. Além do entretenimento, os clubes de
cinema são espaços de formação para exercício do olhar, da memória afetiva e da
intervenção urbana.
Palavras chave: Cineclubismo. Olhar. Cinema de rua. Afetividade
INTRODUÇÃO:
O cineclubismo é um movimento que tem como princípios: não ter fins
lucrativos, ter estrutura democrática e ter compromisso cultural. A criação do
cineclube se confunde com a própria história do cinema por ser um espaço que reúne
estudiosos, cineastas e apreciadores em geral que buscam além da simples exibição a
troca de experiências, a produção de crítica cinematográfica, o estudo da história do
cinema e o entretenimento. De forma geral, o cineclube atende os gostos mais distintos
e cria uma dinâmica já inexistente nos centros urbanos por ausência dos chamados
cinemas de rua, fenômeno que teve início nos anos 80 e que reduziu sensivelmente o
acesso a essa linguagem e suas diferentes expressões não comerciais. Nesse mesmo
período houve a elaboração da Carta de Tabor ou carta dos Direitos do Público, de
1987, que diz: “Toda pessoa tem direito a receber todas as informações e
comunicações audiovisuais. Para tanto deve possuir os meios para expressar-se e
tornar públicos seus próprios juízos e opiniões. Não pode haver humanização sem uma
verdadeira comunicação”. Passado 20 anos, um outro documento é lançado para
confirmar a importância desses direitos - é a Carta de San Ángel que reafirma a
necessidade da formação do público e a importância do cineclube como um dos espaços
para a divulgação e formação cultural.
Professor de sociologia do ensino médio e Cineclubista. Email: rodrigoamagalhaes@hotmail.com
Segundo o curta-metragem O que é cineclube?
1) audiovisual é oxigenada com a formação do espectador que tem acesso a diferentes
linguagens cinematográficas e com os primeiros exercícios de crítica e filmagem. Uma
espécie de estrutura elementar do cinema de um país e da cultura mundial. Numa visão
mais engajada, os clubes de cinema são barricadas que preservam a pluralidade
massacrada pelas salas comerciais de cinema que não divulgam o cinema latino-
americano, africano e asiático, impondo um congelamento do gosto e do olhar. Em qual
outro espaço se teria a oportunidade de se ver o cinema novo brasileiro, o realismo
italiano, a nouvelle vague francesa, o cinema iraniano, o cinema soviético, o cinema
latino americano? Em qual outro espaço é possível acompanhar a produção de curtas-
metragens, os documentários, as animações não comerciais? Em outras palavras, o
cineclube recria o olhar, populariza a história da sétima arte e valoriza o espaço público
e a experiência coletiva. Em geral o cineclube desmonta a estrutura industrial do cinema
para mostrar sua dimensão artesanal ao alcance das pessoas. A sala de cineclube não se
mistura às vitrines de lojas comerciais, ela pretende marcar a vida dos seus
frequentadores com a memória afetiva de quem se sente participante em todo o
processo: na conquista de um espaço sede, na aquisição dos equipamentos de exibição,
na leitura crítica dos filmes, na escolha da programação, na divulgação com a mídia
impressa e eletrônica, nos debates e conversas informais em torno dos filmes
escolhidos, nos encontros com as mais diferentes pessoas que ingressam nesses
pequenos espaços não mediados pelo dinheiro, mas por outros valores simbólicos
fundamentais como trabalho coletivo, interesse pela arte, intervenção urbana,
divulgação cultural, educação estética etc. Somando a esse universo, outras
possibilidades do cineclube são os exercícios, a princípio amador, como a organização
de oficinas sobre cinema, a prática da fotografia, a confecção de pequenos roteiros para
a realização de filmagens que vão do simples minuto lumière até o moderno curta
metragem etc. Não há melhor espaço para abrir a caixa preta do cinema e dissecar a sua
forma acabada que o cineclube. É nesse contexto que as vocações vão aparecendo e os
caminhos se delineiam transformando uma prática amadora em algo mais profissional –
caminho esse percorrido por muitos críticos, produtores e cineastas desde que o cinema
viu o nascimento do cineclube.
, é nesse espaço que toda cultura
Disponível: http://portacurtas.org.br/filme/?name=o_que_e_cineclube. Acesso: Fev. de 2014.
Câmera olho
Se o olhar é um sentido fundamental na construção do conhecimento e da
percepção do mundo que nos cerca, é no cinema que essa percepção vai ser apurada ao
máximo. Não é por acaso que vários diretores vão tratar desse tema: Dziga Vertov com
a câmera-olho em Um homem com uma câmera(1928); Samuel Beckett em o curta-
metragem Film; João Jardim e Walter Carvalho em Janela da alma (2001) que através
da ausência da visão explica o olhar e nos traz uma interessante reflexão de Manuel de
Barros que diz: “o olho vê, a lembrança revê e a imaginação transvê e transfigura o
mundo”. De maneira geral, se a câmera é a tentativa de copiar o olho humano, são os
elementos formais desse olhar que devem ser analisados primeiramente. Como o
fotograma é uma unidade de tempo e a menor parte do cinema, é a partir dele que deve
se perceber os elementos de: luz e sombra, cor, texturas, perspectiva, linhas e curvas,
escala de planos etc. É esse conjunto que forma a composição da realidade alcançada e
da realidade inventada.
Outro ponto importante é perceber que a imagem contida na fotografia não pode
ser confundida com a realidade, ela é um recorte arbitrário, uma edição que pode se
aproximar do real ou não. Como diz Vilém Flusser em Filosofia da caixa preta: toda
imagem é a tentativa de “codificar fenômenos de quatro dimensões em símbolos planos”
(FLUSSER, 1985, p. 7) cabe ao espectador decodificar esse signo. A fotografia apesar
de ser uma imagem, se distancia das primeiras imagens produzidas no mundo pré-
histórico, por ser resultante da Revolução Industrial e da invenção dos processos
científicos que tem a pretensão de ser a própria realidade - o que está longe de ser
verdade. A fotografia como criação técnica pretende ser objetiva e impessoal por ser
resultado de processos mecânicos, químicos e, atualmente, eletrônicos, mas o agente
que mira a objetiva continua projetando toda sua subjetividade e interesse. A fotografia
não é produto de um instrumento técnico é um bem produzido pela dimensão cultural
do olhar, assim fica possível pensar que tal empreendimento técnico nem sempre é a
realidade, mas uma ilusão de óptica que engana a consciência do espectador criando um
mundo espetacular. O que resta é, além de decompor os elementos formais da
imagem, decompor todo o gesto fotográfico como propõe Flusser ao analisar: o
significado da imagem, a relação entre o fotógrafo e o aparelho, o gesto de fotografar, a
fotografia, a distribuição da fotografia, a recepção da fotografia etc. Entender os
fragmentos para depois pensar o todo é fundamental para quem quer fugir do mero
automatismo dos cliques e quer questionar o controle que as imagens exercem sobre
sociedade. A falta de consciência de todo o processo faz com que o ato de sacar fotos se
converta em uma ação sem controle, puramente mecânica e passiva diante do excesso
de estímulos visuais que envia mensagens e interferem na sociabilidade das pessoas,
confundindo a relação de controle entre o sujeito e a máquina. Sem essa devida
consciência, a imagem vira um fetiche, algo mágico,e a máquina passa a ser uma
indecifrável caixa preta, onde o sujeito perde seu domínio e sua liberdade. Se pensarmos
que para a construção do conhecimento o olhar é um sentido central, quando esse
mesmo olhar se torna passivo ele deixa de investigar para ser formatado, nesse caso
limite, a fotografia passa a ser modelo de pensamento, inculca conceitos e completa o
ciclo de inversão entre o ser humano e a máquina. Diante disso, cabe ao cineclubista
refletir sobre o olhar e desconstruir sua estrutura para conseguir pensar em níveis de
leitura mais profunda o fenômeno cinematográfico.
Meta-cinema
O cine-metalinguagem também tem lugar nas sessões de cineclube. Filmes
como: Bom dia Babilônia (1987) dos irmãos Taviani; Cinema Paradiso (1988) de
Giusepe Tornatore; Vermelho como o céu(2006) de Cristiano Bortone, etc. inundam o
olhar do espectador com o fazer cinematográfico. Outra experiência importante são as
próprias filmagens dos irmãos Lumiére de 1895: Chegada do trem, Saída dos
trabalhadores da fábrica, Destruição de um muro, Jogo de cartas etc. Essas pequenas
produções levam as pessoas para os primórdios do cinema quando as possibilidades de
sua linguagem ainda não tinham sido desenvolvidas. Tanto os planos (Plano geral,
plano conjunto, plano americano, plano médio, primeiro plano, primeiríssimo plano,
plano detalhe etc.) como os movimentos de câmera (panorâmica, travelling, tilt ou
panorâmica vertical, câmera na mão, câmera no chão, plongée, contra-plongée etc.)
estavam por ser inventados.
O livro O sentido do filme de Serguei Eisenstein ajuda a pensar a dimensão do
cinema que tem como preocupação a fusão dos elementos visuais, dramáticos (emoção)
e sonoros que repercutem em todos os sentidos humanos. Criar essa completa
sincronicidade seria o grande papel do cinema, assim como Kandinski quis expressar a
musicalidade em suas obras plásticas ou como Ezra Pound viu no poema a expressão da
melodia e da forma, além da sua carga intelectual. Eisenstein tem a preocupação de
inventar uma nova poética e estética que dê conta da forma inédita criada pelo
audiovisual, por isso reflete sobre as questões de composição entre a cor, o som, a
imagem etc. sem pretender criar relações absolutas visto que as soluções são
encontradas no processo de elaboração da obra:
a lei implícita aqui não legalizará nenhuma correspondência absoluta
„em geral‟, mas exigirá que a consistência, numa chave de tom-cor
definida, permeando toda a obra, deve ser dada por uma estrutura de
imagem em estrita harmonia com o tema e a idéia da obra
(EISENSTEIN, 2002, p. 101).
Outro cineasta que ajuda a pensar o sentido do cinema é Andrei Tarkovski com
seu documentário Tempo de Viagem (1983) e seu livro Esculpir o tempo onde ele diz
que o cinema como arte: “é uma metalinguagem com a ajuda da qual os homens tentam
comunicar-se entre si, partilhar informações sobre si próprios e assimilar a experiência
dos outros” (TARKOVSKI, 2010, p. 43). Essa afirmação lembra a fala do artista
plástico Bandeira de Mello no documentário Eu existo assim (2006), de Júlia Morena,
que diz: “uma das funções da arte é estabelecer ponte entre as consciências...”. No caso
do cinema, ele tem a vantagem de registrar uma impressão do tempo que é a própria
imersão do diretor no mundo da vida, capaz de observá-la e recriá-la. Contudo, o
cinema como arte contemporânea: “ainda procura sua linguagem e só agora está mais
próximo de encontrá-la. A trajetória do cinema rumo à autoconsciência sempre foi
dificultada por sua posição ambígua, pairando entre a arte e a indústria: pecado original
do seu nascimento como fenômeno de mercado” (TARKOVSKI, 2010, p. 119).
Cinema no olho da rua
Com o fim e declínio dos cinemas de rua, os cineclubes também ocupam um
papel social fundamental. O declínio do cine belas artes em São Paulo, do cine Odeon
no Rio de Janeiro, do cine Brasília no DF, do cine Glauber Rocha em Salvador, etc.
criou um vazio nas grandes e pequenas cidades. Os curtas: Cinemas em extinção (2010)
e o Acesso a arte2
o fenômeno da transformação dos cinemas em igrejas e em lojas comerciais, das
barreiras espaciais e econômicas que distanciam a população das salas de cinema. O
impedimento ao acesso a experiência filmográfica maior é o resultado de um controle
da comunicação no país e no mundo como foi revelado pelo clássico Cidadão Kane
(1941) de Orson Welles, mais recentemente foi o vídeo Levante sua voz3
retratou, de forma dinâmica, o estado da mídia no Brasil.
Para refletir melhor sobre o fim dos cinemas de rua vale o documentário Cine
belas artes – Consolação 24234
cinema de São Paulo fechou as portas depois de 59 anos de atividade em 17 de março
de 2011. O documentário Metrópolis (2012) de Bellini Andrade também reflete sobre
esse fenômeno na cidade de Belo Horizonte onde a escala da cidade reduziu a dimensão
da interação humana. Como o cinema faz parte da memória afetiva das cidades e do
patrimônio cultural de gerações de pessoas, não proporcionar isso as novas gerações é
reduzir o universo da coletividade.
Como uma espécie de ativismo cultural, os cineclubes são intervenções urbanas
que tentam reanimar os espaços públicos esvaziados pela cultura do medo, pela
proliferação dos shoppings e pela sociedade de controle criada pelos condomínios. O
fim dos cinemas de rua é um sintoma de uma dinâmica maior da sociedade que passa
pela economia, pelo urbanismo, pelas políticas públicas etc. A cada cineclube que surge
mora uma reação política e cultural que desafia a ordem das coisas para instaurar um
projeto de resgate da sociabilidade que foi fragmentado e que reduz o imaginário
coletivo a uma monotonia intelectual e afetiva. O cinema comercial comprometido
demais com os clichês e com padrões de comportamento se recusa a experimentar e a
testar a emoção do espectador, a contradição desse mundo cada vez mais audiovisual é
o analfabetismo audiovisual de quem não interage com a imagem, apenas consome os
produtos oferecidos nas salas de cinema.
(2010), do Coletivo cinema para todos, mostram, de maneira simples,
(2013) dirigido por Luan Cardoso. Esse importante
Disponível: http://portacurtas.org.br/filme/?name=acesso_e_arte. Acesso: Fev. 2014.
2
Disponível em:
3
http://www.direitoacomunicacao.org.br/content.php?option=com_content&task=view&id=5756.
Acesso: Fev. 2014.
Disponível: http://www.youtube.com/watch?v=c8PPdPovtbQ. Acesso em: Fev. 2014.
4
Cinema e afetividade
Não são poucos os relatos de experiências mediadas pelo cinema que passam
pela corriqueira pergunta: qual seu filme preferido? Qual filme que marcou momentos
sublimes e traumáticos da sua vida? As histórias são inúmeras: como a pessoa que
perdeu um ente querido e foi refletir sobre a morte assistindo A partida (2008) de Yojiro
Takita; o poeta que se inspirou no filme Só dez por cento é mentira (2008) de Pedro
César; o cidadão que se encantou com uma nova maneira de contar a história de Brasília
no filme A cidade é uma só? (2011) de Adirley Queiroz; do estudante de música que se
apaixonou pelo choro vendo Brasileirinho (2005) de Mika Kaurismaki; do professor
que ficou reflexivo por meses depois que assistiu ao incrível filme de Andrei Tarkovski;
do casal de namorados que suspirou profundamente assistindo Império dos sentidos
(1976) de Nagisa Oshima; da pesquisadora que tenta entender o significado de caminhar
com liberdade assistindo ao filme Sem teto sem lei (1985) de Agnès Varda; do desejo de
fazer uma revolução depois que um grupo de militantes assistiram Deus e o diabo na
terra do sol (1964) e Terra em transe (1968) de Glauber Rocha... Como mensurar o
alcance do cinema na afetividade das pessoas? Toda essa riqueza de experiências
afetivas só é possível porque existem salas de exibição que permitem que o espectador
tenha acesso a experiências múltiplas. Infelizmente essas possibilidades não se
encontram na maioria das salas comerciais de cinema, ficando reduzidas a pequenas
salas artesanais dos cineclubes.
Cineclube no Brasil
Os cineclubes nascem na Europa, mas logo alcançam os países latinos
americanos. No Brasil o marco inicial do cineclube é Chaplin-club, criado em 1928, que
além das exibições de filmes, editou a revista O Fan que chegou até ao 9o número e
tinha como objetivo refletir sobre o desenvolvimento da indústria cinematográfica, a
produção de filmes amadores, promover concurso de roteiro e crítica de arte. Mas ao
longo do século XX outros históricos cineclubes foram criados como o cineclube
Marília que funcionou de 1952 a 1990 e o fundamental Clube de cinema criado em
Salvador na década de 1960, no antigo Cine Guarani5
Silveira, um dos grandes fomentadores do Ciclo de Cinema Baiano e do Cinema novo
no Brasil. Todas essas iniciativas se opunham ao cinema enquanto mercadoria e
valorizava o cinema de arte e a formação do espectador capaz de apreciar o valor de
películas não comerciais.
Na procura de coordenar os trabalhos dos inúmeros cineclubes no Brasil, foi
criado, nos anos 60, o Conselho Nacional de Cineclubes – CNC que, depois de vários
períodos sem atividade, volta com força total em 2003, como o objetivo de6
1. defender e organizar o cineclubismo no país, na América Latina e no mundo;
2. criar espaços de exibição;
3. apoiar e desenvolver o setor de distribuição de filmes;
4. organizar e promover a pré-jornada e a Jornada Nacional a cada dois anos;
5. apoiar a criação de novos cineclubes;
6. prestar assistência técnica, jurídica e administrativa aos cineclubes do país.
O CNC sempre defendeu que a produção cinematográfica deveria estar aliada a
um eficiente sistema de distribuição e acesso ao espectador em geral. Para a efetivação
desse projeto ele tem o apoio da Secretaria de audiovisual do Ministério da Cultura e é
parceiro da Federação Internacional de Cineclubes – FICC que mostra a relevância
desse trabalho no plano global. Hoje, de acordo com o CNC, dos 1370 cineclubes
existentes no país, 454 estão formalmente filiados ao Conselho.
Não restam dúvidas que os cineclubes têm uma vocação e um papel histórico
que o distingue do cinema comercial. Esse movimento em torno do cinema deve receber
apoio de órgãos oficiais e de toda sociedade civil organizada para se criar um espaço de
humanização e fruição que não se renda nem ao tempo e nem ao gosto espetacular,
instantâneo e de rápida assimilação oferecido nas salas multiplex. Diante desse cenário,
a tensão entre a estrutura artesanal dos cineclubes e as grandes salas sempre vão existir,
apesar da sua pequena dimensão, sempre haverá necessidade da reação organizada ou
desorganizada dos cineclubista, afinal é esse foquismo cultural que permite manter viva
Uma referência sobre essa antigo cinema é o curta-metragem O Guarani (2008) de Cláudio Marque e
5
Marília Hughes disponível em: http://portacurtas.org.br/filme/?name=o_guarani. Acesso em: Fevereiro
de 2014.
Disponível em: http://www.cineclubes.org.br/secao/271-objetivos-do-conselho-nacional-de-
cineclubes-brasileiros. Acesso: março de 2014.
66
, coordenado pelo Walter da
nas antigas e novas gerações o patrimônio cultural produzido pelo cinema em todo o
mundo.
Referências bibliográficas:
COELHO, Thiago Barbosa de Oliveira. Walter da Silveira e o clube de cinema da
Bahia.ANPUH – XXV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA – Fortaleza, 2009.
EINSENSTEIN, Sergei. O sentido do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002.
FLUSSER, Vilém. Filosofia da caixa preta. São Paulo: Hucitec, 1985.
TARKOVSKI, Andrei. Escupir o tempo. São Paulo: Martins Fontes, 2010.