ONG de prote??o de jornalistas pede liberta??o de espanhois sequestrados.0 rep?rter Javier Espinosa e o fot?grafo freelance Ricardo Garc?a .

13/12/2013 12:57

 

  • Em montagem com fotos de arquivo, o repórter Javier Espinosa (esq.), do jornal 'El Mundo', e o fotógrafo freelance Ricardo García, ambos espanhóis, sequestrados em setembro por militantes ligados à Al Qaeda

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) exigiu nesta terça-feira (10) a libertação dos dois jornalistas espanhóis sequestrados desde setembro na Síria pelo grupo Estado Islâmico do Iraque e Síria (ISIS).

"Pedimos ao Estado Islâmico do Iraque e Síria que deixe em liberdade de forma imediata todos os jornalistas que mantêm sequestrados", disse o coordenador do programa do CPJ para o Oriente Médio e o Norte da África, Sherif Mansour.

Javier Espinosa, enviado especial do jornal espanhol "El Mundo", e o repórter fotográfico Ricardo García Vilanova, foram sequestrados em 16 de setembro em um posto de controle na província de Raqqa quando saiam do território sírio.

Existem hoje na Síria 30 repórteres. "O sequestro de Javier Espinosa e Ricardo García Vilanova demonstra que até jornalistas mais experientes estão em risco na Síria, o país mais perigoso do mundo para a imprensa", acrescentou Mansour.

O CPJ lembrou hoje que Espinosa e García Vilanova são dois veteranos jornalistas que viajaram várias vezes à Síria desde que o conflito começou em março de 2011. "Só nos últimos dois meses foram sequestrados outros sete jornalistas, incluídos os repórteres suecos Magnus Falkehed e Niclas Hammarstrom, e o correspondente espanhol Marc Marginedas", acrescentou a organização de defesa da liberdade de imprensa.

Espinosa sobreviveu ano passado a um bombardeio do Exército na cidade de Homs no qual morreram os jornalistas Marie Colvin e Remi Ochlik, e García Vilanova já tinha sido detido outras vezes pela própria ISIS e liberado após um interrogatório.

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Os repórteres foram capturados junto de quatro combatentes de Ahfad al Moustapha - uma das brigadas do Exército Livre Sírio, que protegiam os profissionais espanhois e que foram libertados 12 dias depois do sequestro.

Espinosa, nascido em Málaga em 1964 e formado em Jornalismo pela Universidade Complutense de Madri, já foi sequestrado em 1999 em Serra Leoa e foi retirado do centro de imprensa da cidade de Homs após os bombardeios do Exército sírio em fevereiro de 2012.

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