Em 04 de agosto, todos que tiverem interesse podem participar da live “O diálogo no campo do patrimônio cultural”. Entre as 18h e 19h, a roda de conversa será transmitida ao vivo pelo canal no YouTube do Museu Republicano Convenção de Itu. O encontro é fruto de parceria entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia federal vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, e o Museu Republicano, extensão do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP).
Paulo Cesar Garcez Marins e Sônia Rampim conduzem as discussões. Marins é docente do Museu Paulista da USP, já Sônia coordena a Educação Patrimonial do Iphan e atua como docente do Centro Lúcio Costa (CLC), unidade especial do Instituto. A iniciativa marca o início do projeto de educação patrimonial Mooca do Patrimônio. O termo “mooca” tem origem no tronco tupi, da família linguística tupi-guarani, e significa “fazer casa”. Proposta pela Superintendência do Iphan em São Paulo, a ação busca promover encontros virtuais com a sociedade em geral e com os grupos sociais diretamente impactados pelo registro e tombamento de bens culturais. Deste modo, criam-se espaços de diálogo para compartilhar narrativas, pesquisas e percepções sobre o Patrimônio Cultural.
Na primeira edição dos debates o foco recai sobre o Museu Republicano. Também participam da roda de conversa representantes de instituições que desenvolvem projetos educativos de forma colaborativa com o Museu Republicano, como: União Negra Ituana, Museu da Música – Itu - Instituto Cultural de Itu, Museu da Energia de Itu - Fundação Energia e Saneamento, Diretoria de Ensino da Região de Itu da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.
Inaugurado em 1923, o museu foi tombado pelo Iphan em 1967, com a inscrição no Livro do Tombo Histórico. Em 18 de abril de 1873, o sobrado sediou a Convenção Republicana de Itu, reunião de políticos e proprietários de fazendas de café para discutir as circunstâncias do país, considerada o marco originário da campanha republicana.
Destacam-se na edificação a fachada azulejada e os painéis de azulejaria interna, que retratam episódios da história de Itu entrelaçados a momentos-chave da memória nacional. O museu não se restringe a expor objetos, pinturas e registros textuais: procura explorar os ricos acervos que conserva através do estudo e divulgação do conhecimento em publicações, cursos, reuniões científicas, oficinas e atendimentos a públicos diversificados.
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Daniela Reis
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