Fotografia como suporte para a imagina??o & O cinema e a fotografia surrealista.Local:Espa?o f/508 de Fotografia SCLN 413 Bl D sala 113 ? Asa Norte | Bras?lia/DF Tels.: 61 3347 3985

17/06/2013 11:09

 Olá pessoal, dois excelentes cursos sendo oferecidos pelo f/508.

 
1) Fotografia como suporte para a imaginação, com Bruna Neiva
 
Bruna Neiva é pesquisadora em arte, artista visual e produtora cultural. Possui mestrado na linha de Poéticas Contemporâneas pela Universidade de Brasília, onde desenvolve sua pesquisa com foco em fotografia, performance e suas infiltrações na arte contemporânea. Graduada em Comunicação Social pela Universidade de Brasília, iniciou sua trajetória como fotojornalismo no Jornal de Brasília.  Atualmente trabalha com produção cultural, arte-educação e na tessitura de seu trabalho poético autoral, em exposições coletivas e individuais.
 
 
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FotoDuane Michails
Sobre o Curso
O curso pretende acender discussões acerca da tradição apegada ao real na fotografia. A fotografia usada como suporte da imaginação abre a possibilidade para a criação de janelas que nos levam ao íntimo e também para o que está para além da imagem. A partir da obra de artistas contemporâneos e do aprofundamento em estudos sobre as especificidades da fotografia, será encorajada a reflexão crítica e a criação poética da turma.
 
 
2) O cinema e a fotografia surrealista, com Rose May Carneiro e Raquel Pellicano
 
Rose May Carneiro
Possui bacharelado em Cinema pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), mestrado em Comunicação e Processos Culturais ( UnB) onde estudou o mito da marginalidade no filme O Bandido da Luz Vermelha. Atualmente, é doutoranda da linha Imagem & Som (FAC/UnB) com uma pesquisa sobre viagem, identidade e a incomunicabilidade nos road movies do Wim Wenders, além de professora de História do Cinema (FAC/UnB) e Fotografia & Iluminação na pós-graduação em audiovisual (FACITEC). No ano passado, foi júri de diversos festivais de fotografia e cinema e também atuou, intensamente, nos projetos sobre Filosofia da Imagem lá na Varanda Projetos Culturais. Tem larga experiência na área de Comunicação, com ênfase em cinema, fotografia, publicidade, semiótica e análise da linguagem visual.
 
Raquel Pellicano
Bacharel em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília (UnB), Raquel Pellicano é fotógrafa e artista visual, com produção de cunho autoral, e experimentações em linguagem fotográfica. Com 25 anos, ministra cursos na área e está à frente do estúdio e da galeria do Espaço f/508 de Fotografia, Comercialmente fotografou diversos editoriais de moda, com trabalhos publicados nas revistas Vogue Brasil, Trip e Tabu. Em 2012, realizou uma palestra sobre fotografia e Retrato à convite da Fnac Brasília. Desenvolve atualmente os projetos RemanescênciasDesmanches e Pertencimentos.
 
 
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Foto: Tommy Ingberg

 

 
Sobre o Curso
 
Na década de 1920 a vanguarda francesa, representada por nomes como Luis Buñuel (Um Cão Andaluz, L’Âge d’Or), René Clair (A Nós a Liberdade) e Jean Vigo (À Propos de Nice), dedica-se a filmes experimentais inspirados em movimentos artísticos, como o dadaísmo, o cubismo e o surrealismo.
 
O surrealismo trouxe para o cinema e para a fotografia uma estética do “imediato”, irrefletida e onírica, repleta de imagens do inconsciente e, muitas vezes, carregadas de libido.
 
Há também alguns filhos do movimento que surgiram em datas ou locais distantes do seu ápice, entre eles destacamos: o brasileiro Limite(1931), de Mário Peixoto,  Julieta dos Espíritos (1965), de Federico Fellini, O Discreto Charme da Burguesia (1972) de Buñuel e El Topo (1970) de Alejandro Jodorowsky.
 
Com fotógrafos envolvidos nessa atmosfera e influenciados pela pintura e pelo cinema, a fotografia também foi suporte para grandes experiências surrealistas. A partir disso, começa uma solidificação no espectro das artes e se desprende, definitivamente, do status de espelho do real.
 
O curso do Núcleo de Cinema do f/508 oferece um panorama dos momentos surrealistas, tanto no cinema quanto na fotografia, com análise de trabalhos de cineastas e fotógrafos (Man Ray, André Kertész, Chema Madoz, Erwin Blumenfeld, Grete Stern, Rodney Smith, Uelsmann, dentre outros), de seu contexto histórico e características de um ensaio poético surrealista.
 
 
Um grande abraço,

 
 
-- 
Humberto Lemos

Espaço f/508 de Fotografia
SCLN 413 Bl D sala 113 – Asa Norte | Brasília/DF
Tels.: 61 3347 3985 
twitter: @f50
fb: espacof508defotografia

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