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Há quem diga que uma das maiores características do brasileiro seja o improviso, uma certa malemolência, a ginga – o famoso jeitinho, no bom sentido. Uma capacidade de adaptação que nos permite – pelo menos na teoria – driblar dificuldades, superar desafios, conquistar espaços aparentemente inalcançáveis. Mito ou não, o fato é que alguns exemplos reforçam esse estereótipo, e o caso do mineiro – criado no Rio – Alex Falcão é um deles. Basta dizer que, em menos de dois anos, ele pulou de um emprego com turismo no Rio para fotógrafo de beldades na Noruega, com um trabalho que vem abalando os conservadores padrões da fotografia daquele país.
"Aqui na Noruega, a fotografia tem apenas dois estilos: um totalmente padrão e comportado, o outro arte moderna, que é fotografar uma pedra e dar um título de três linhas de comprimento, com muitas citações e referências supostamente intelectuais", define o fotógrafo. "Nenhum dos dois me agrada. Meu estilo é o que é e mais nada", resume. É com esse estilo – sobre o qual falaremos um pouco mais a seguir – que ele vem conquistando espaço no mercado de books, capas de CD, moda e livros, entre outros, com clientes como o Oslo Fashion Week, empresas e até o governo norueguês, publicando em revistas na própria Noruega, França, Itália e Reino Unido.
Leia a reportagem completa na versão impressa (nas bancas!) Por André Teixeira Fonte: photoMagazine. |
