Cerrado Jazz Festival 2017.De 25 a 27 de agosto Área Externa da Funarte Entrada franca

23/08/2017 08:31

 Segunda edição do festival reúne grandes nomes do cenário jazzístico nacional e internacional.

 

De 25 a 27 de agosto

Área Externa da Funarte
Entrada franca

 

Após o sucesso da 1ª Edição, o Beco da Coruja Produções realiza a 2ª edição do Cerrado Jazz Festival, nos dias 25, 26 e 27 de agosto. Serão três dias repletos de música ao ar livre para todas as idades, na área externa da Funarte, com entrada gratuita. 

O Cerrado Jazz traz para Brasília um festival com a proposta de mostrar a beleza e sensibilidade que a música instrumental proporciona e pretende aproximar o público dos grandes artistas que fazem da música uma ferramenta para transformar o mundo numa sociedade melhor. Subirão ao palco do Cerrado Jazz Willie Walker (EUA), Annika Chambers (EUA), J.J. Jackson (EUA), Paula Zimbres (DF), Raul de Souza Quinteto (SP), Rodrigo Bezerra (DF), Robertinho Silva (RJ), A Engrenagem (DF) e Sérgio Ferraz Trio (PE).

 Idealizado e produzido pelo Beco da Coruja Produções, o festival tem patrocínio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura e BRB – Banco de Brasília, a cada dia três atrações vão se apresentar no gramado da Funarte para celebrar a música instrumental, consolidando a Capital Federal no circuito nacional dos grandes festivais internacionais do gênero.

“ A ideia é criar um espaço que permita a expressão do jazz de forma genuína e proporcionar ao público uma música que eleve a alma. Brasília vai respirar nos dias do Cerrado Jazz uma ar mais puro e poético” explicam os curadores do Festival, Lorena Oliveira e o maestro Fabiano Costa.

Para abrir a programação, na sexta-feira (25), o Rodrigo Bezerra Trio, formado por músicos expoentes da cena jazzística de Brasília, Rodrigo na guitarra e voz, Allen Pontes na bateria e Rodrigo Balduino, no contrabaixo. Rodrigo Bezerra aprofundou seus estudos em Barcelona, onde cursou jazz guitar. Em 2008 lançou o disco “Tequarto”, em 2009 estreou com o primeiro disco solo instrumental “Outros Lugares”. Em 2013, lançou seu primeiro CD de canções,"Tempo Ilusão". Em 2015, veio seu terceiro, um solo intitulado "Três", e, em 2016, lançou um disco de duo com o Baterista Allen Pontes intitulado “Naturalmente”. Atualmente, se prepara para seu mais recente trabalho, um DVD com canções de sua autoria de nome “A música de Rodrigo Bezerra”.
 
De São Paulo vem a segunda atração da primeira noite e o homenageado do festival pelo reconhecimento de sua genialidade como lendário instrumentista (25): Raul de Souza Quinteto. Hoje, o trombonista é considerado uma referência mundial no virtuosismo de seu instrumento e pela ginga e fraseado brasileiro, adquirido nas gafieiras cariocas. Gravou recentemente em Paris o CD “Brazilian Samba Jazz", álbum constituído apenas de composições próprias, inéditas em sua maioria. Um desafio a que ele se propõe, juntamente com a nova geração de músicos brasileiros, um testemunho complementar de sua filosofia de generosidade.

Fechando a programação de sexta, Anikka Chambers, de Houston, Texas.  Ela traz seu mais novo álbum “Wild & Free”, muito elogiado pela crítica norte-americana e internacional. A cantora é uma forte candidata ao Blues Music Awards de 2017 e vem pela primeira vez ao Brasil para mostrar porque é considerada um dos principais nomes da nova geração.

No sábado (26), a noite começa com Sérgio Ferraz Trio, que vem diretamente de Pernambuco para a segunda noite de festival! Para a apresentação no Cerrado Jazz,

Sergio Ferraz toca violino elétrico acompanhado do baterista Márcio Silva (com quem tocou na banda Sonoris Fabrica) e o baixista Bráulio Araújo, referência no contrabaixo no Brasil. No repertório,um tributo ao saxofonista John Coltrane, influência marcante para grandes nomes do jazz. Destaque para A Love Supreme, Naima e Spiritual. Ainda no repertório temas de Miles Davis e Herbie Hancock.

O estilo de Sergio Ferraz deixa claro suas diversas influências, que passam pelo sax de Jonh Coltrane, o violino de Jean Luc Ponty, os rabequeiros do nordeste brasileiro, a música da India e o movimento Armorial, oferecendo uma inusitada harmonia entre estes elementos e o virtuosismo do violino.

Na sequência, é a vez do o grupo brasiliense de A Engrenagem.  A combinação enérgica de Henrique Alvim (guitarra), Pedro Miranda (baixo), Renato Galvão (bateria), Felipe Viegas e Filipe Togawa (teclados e sintetizadores) provoca o público em cada apresentação através de uma mistura que urge por novidades sensoriais e criativas.

E a grande atração internacional de sábado (26) é o americano Willie Walker. Constantemente comparado a lendas como O.V Wright, Marvin Gaye, Otis Redding & Sam Cooke, o natural de Memphis, Willie Walker, ingressou na carreira como a maioria dos grandes cantores de soul, na igreja. Mesmo muito jovem, se juntou a um famoso grupo gospel chamado “The Redemption Harmonizers”. Em 1997, se reuniu a antigos artistas da Goldwax para um tributo a antiga gravadora e foi redescoberto principalmente na Europa e no Japão. Com a onda do Neo-Soul Music, Willie recebeu convite de todos os lados. Isso o fez relançar os trabalhos antigos e o colocou de volta na cena musical como nunca esteve.

Encerrando o Cerrado Jazz Festival, no domingo (27), a baixista e compositora Paula Zimbres apresenta sua música instrumental brasileira autoral no pré-lançamento de seu novo CD, "Moinho". Inspirado nas vivências da autora na chácara de sua família no povoado do Moinho, Goiás, o disco traz atmosferas que remetem aos estímulos estéticos do cerrado, evidenciando ao mesmo tempo suas referências musicais ligadas ao jazz e à música brasileira. Ao lado de Cairo Vitor (violão), Renato Galvão (bateria) e Thanise Silva (sopros), Paula apresenta no Cerrado Jazz o repertório do novo disco (como, por exemplo, a faixa Quatro Pontes, finalista do Festival de Música da Nacional FM em 2014), além de composições presentes em seu disco anterior, "Água Forte" (2012). 

Logo após, quem sobe ao palco é o grande baterista e percussionista Robertinho Silva, referência e cartão de visita para os maiores mestres do gênero virem procurar, no Brasil , as lições rítmicas da MPB para o jazz. Ele traz para o Festival o show “60 Anos Na Estrada”, que comemora seus 75 anos de idade, dentre os quais 60 anos foram  dedicados à carreira de músico. No show, Robertinho criará oportunidades para mostrar, portanto, suas famosas poliritmias, que marcaram a música do Clube da Esquina, além de outros ritmos brasileiros que influenciaram o Jazz e outros estilos, que o fazem ser reconhecido em grande parte do mundo. O repertório passeia por canções autorais, passando pela música mineira e pelas influências da sua vida de músico. 

E a última atração do Cerrado Jazz é o bluesman J.J. Jackson. Compositor, intérprete, ator, comunicador, Leo Robinson, nascido no Arkansas (EUA), região conhecida como Cinturão do Blues, tornou-se JJackson no Brasil, país  que  adotou como  novo lar e palco de sua carreira desde os anos 1990. A versatilidade de seu repertório vai além do universo tradicional do blues, passeia pelo não só pelo jazz, mas também pelo soul, ritm'n blues e rock.

 

COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE E O SOCIAL

O Cerrado Jazz Festival vai além das apresentações musicais para o grande público.

O projeto apresentações musicais em asilos e escolas para deficientes visuais. Vai realizar uma oficina e plantio de hortas comunitárias no Centro de Ensino Fundamental 02 Athos Bulcão.

Também, em parceria com a rede METARECICLAGEM, creches e orfanatos, o evento irá fazer coleta de lixo eletrônico e arrecadação de alimentos não perecíveis para doação durante os três de festival.

Contribua para um mundo melhor!!!FONTE:http://www.agendaculturalbrasilia.com.br

 

Programação

Sexta, 25 de agosto - a partir das 19h

Rodrigo Bezerra (DF)

Raul de Souza Quinteto (SP)

Anikka Chambers (EUA)

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Sábado, 26 de agosto - a partir das 19h

Sérgio Ferraz Trio (PE)

A Engrenagem (DF)

Willie Walker (EUA)

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Domingo, 27 de agosto - a partir das 18h

Paula Zimbres (DF)

Robertinho Silva (RJ)

JJ Jackson (EUA)

 

SERVIÇO
Cerrado Jazz Festival
De 25 a 27 de agosto
Sexta e sábado, a partir das 19h
Domingo, a partir das 18h
Área externa da Funarte
Entrada franca
Livre

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